Movimento Desconecta, fundado por mães em São Paulo, já conta com mais de 10 mil assinaturas para adiar a entrega de celulares até os 14 anos e redes sociais até os 16, visando proteger crianças dos riscos digitais.
O movimento Desconecta, originado por um grupo de mães de uma escola em São Paulo, cresceu e agora conta com mais de dez mil assinaturas. O objetivo é adiar a entrega de celulares para crianças até os quatorze anos e o acesso às redes sociais até os dezesseis. Mariana Uchoa Cinelli, cofundadora do movimento, destaca que a iniciativa começou como uma resposta ao argumento comum entre adolescentes de que "todo mundo tem" um celular. O movimento visa proteger as crianças dos malefícios associados ao uso precoce de tecnologia.
Inicialmente, o grupo se formou em um chat do WhatsApp, onde as mães discutiam os riscos do uso de celulares e redes sociais. A ideia de unir forças surgiu para que as crianças não se sentissem excluídas. Com o crescimento do grupo, a proposta se expandiu para outras escolas, culminando em uma live que atraiu um grande número de participantes interessados em adotar o compromisso de adiar a entrega dos aparelhos.
O movimento se inspira em iniciativas semelhantes, como o Wait Until Eighth, dos Estados Unidos, e o Smartphone Free Childhood, da Inglaterra. Mariana menciona que, ao apresentar a proposta, muitos pais se mostraram receptivos, embora alguns já tivessem dado celulares aos filhos. Uma pesquisa revelou que a maioria das crianças recebia o aparelho por volta do sexto ano, e o movimento busca mudar essa realidade.
Desde o lançamento do acordo em outubro do ano passado, os resultados têm sido positivos. Na escola onde o movimento começou, os alunos do sexto ano não estão mais recebendo celulares. A expectativa é que, com o apoio de mais famílias, essa mudança se amplie, promovendo um ambiente mais saudável para as crianças. O site do movimento oferece orientações para que as famílias possam se unir e assinar o compromisso.
Durante a pandemia, muitos pais se sentiram pressionados a fornecer celulares para seus filhos, mas o movimento sugere alternativas, como a troca por telefones sem acesso à internet. Mariana ressalta que é difícil retirar o celular, mas é possível controlar o uso e educar as crianças sobre os riscos das redes sociais, que podem levar a problemas como ansiedade e depressão.
O movimento Desconecta também promove diálogos entre pais e filhos sobre o uso seguro da tecnologia. Mariana observa que, ao educar as crianças desde cedo, elas se tornam mais conscientes dos perigos online. A recente legislação que proíbe o uso de celulares nas escolas é vista como um avanço, pois ajuda a reduzir o uso fora do ambiente escolar. A união de esforços entre famílias pode ser fundamental para garantir um futuro mais seguro para as crianças em relação ao uso da tecnologia.
A partir de hoje, 3.173 médicos do Programa Mais Médicos começam a atuar em 1.618 municípios e 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas, com foco na atenção primária à saúde. O programa, que já conta com cerca de 24,7 mil profissionais, visa atender mais de 63 milhões de brasileiros, priorizando regiões vulneráveis e com escassez de médicos.
Neste sábado (26), a caravana "Vem com A gente!" levará serviços gratuitos, como emissão de documentos e vacinação, à população de Água Quente, promovendo inclusão social e bem-estar. A iniciativa da Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac) visa facilitar o acesso a serviços públicos essenciais.
Uma proposta de lei de streaming está em discussão no Brasil, visando fortalecer a visibilidade do audiovisual nacional e regular a inteligência artificial nas plataformas. O Ministério da Cultura defende cotas para produções locais e a proteção dos direitos dos criadores.
A plataforma Eu Capacito, em parceria com Google e IBM, disponibiliza cinco cursos gratuitos para capacitar empreendedores brasileiros em áreas como finanças e marketing digital, promovendo autonomia e renda.
O Senado aprovou a reserva de 30% das vagas para mulheres nos conselhos de administração de empresas estatais, com implementação gradual em três anos. A proposta agora aguarda sanção presidencial.
O Brasil reduziu a mortalidade infantil de 50 para 12 por mil nascimentos após a implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Apesar dos avanços, desafios persistem na educação e no trabalho infantil.