A violência contra a mulher no Brasil continua em ascensão, refletindo um ciclo de opressão e impunidade. O sistema não apenas responsabiliza os agressores, mas também perpetua a deslegitimação das vítimas, inclusive entre mulheres.

O aumento da violência contra a mulher no Brasil é alarmante e não apresenta sinais de diminuição. Os casos de agressões e feminicídios se acumulam, revelando um ciclo de opressão que inclui ameaças, agressões, denúncias, impunidade e, em muitos casos, morte. Essa situação é um reflexo de uma cultura que ainda deslegitima a voz feminina, fazendo com que a mulher permaneça sob constante vigilância e questionamento.
O filósofo Michel Foucault, em sua obra "Vigiar e Punir", discute como o poder se transforma ao longo do tempo, passando de punições físicas para formas mais sutis de controle social. A mulher, nesse contexto, é frequentemente observada e julgada, o que se manifesta em comentários depreciativos, interrupções em reuniões e tentativas de deslegitimação de suas experiências. Essa hostilidade se estende por diferentes esferas sociais e educacionais, exigindo que as mulheres provem seu valor repetidamente.
Além disso, a opressão não vem apenas dos homens. Muitas mulheres, ao ascenderem em ambientes de poder, reproduzem as mesmas normas que as oprimem. Essa dinâmica é conhecida como "síndrome da abelha rainha", onde mulheres em posições de destaque dificultam o avanço de outras. Esse comportamento pode ser mais sutil, mas é igualmente prejudicial, perpetuando a desigualdade entre elas.
Quando uma mulher denuncia um agressor, sua vida pessoal é frequentemente colocada em questão, enquanto o agressor é tratado com condescendência, como se sua ação fosse um erro isolado. Essa inversão de valores na justiça é uma das razões pelas quais a violência contra a mulher persiste. O silêncio do Estado e a falta de ação efetiva comunicam que agredir uma mulher pode não ter consequências, reforçando a ideia de que a vítima é a responsável pela situação.
Discutir a violência contra a mulher não é apenas uma questão atual, mas um dever ético e legal. A responsabilidade recai sobre aqueles que perpetuam a violência e sobre os sistemas que, por omissão, a tornam possível. É fundamental que a sociedade se mobilize para que a impunidade não recaia mais sobre as vítimas, mas sim sobre os coniventes e omissos.
Nesta luta, a união da sociedade civil é crucial. Projetos que visam apoiar as vítimas e promover a igualdade de gênero devem ser incentivados. A mobilização em torno dessas causas pode fazer a diferença na vida de muitas mulheres, oferecendo suporte e recursos para que possam superar a violência e reconstruir suas vidas.

A Organização de Estados Ibero-americanos (OEI) promoverá a cultura e educação para o desenvolvimento sustentável na COP-30 em Belém, destacando o Prêmio Escolas Sustentáveis e projetos para comunidades indígenas.

Prefeitura de Niterói lança o programa Fila Zero para reduzir o tempo de espera por exames no SUS de dez meses para dez dias, gerando críticas sobre a priorização de investimentos em entidades privadas.

O prefeito Eduardo Paes apresentou o Plano Estratégico 2025-2028, com 88 metas focadas em segurança, infraestrutura e saúde, visando transformar o Rio de Janeiro até 2028. O plano inclui inovações tecnológicas e melhorias sociais significativas.

Investigação do TCE-SC revela que 858 alunos com patrimônio acima de R$ 1 milhão receberam bolsas indevidas do programa Universidade Gratuita, gerando um prejuízo de R$ 324 milhões aos cofres públicos. A apuração aponta fraudes e omissões de bens, com a participação de consultorias que orientam candidatos a burlar as regras. A Secretaria de Estado da Educação promete rigor na fiscalização e suspensão dos benefícios irregulares.

Trancistas agora são reconhecidas como profissionais e recebem curso gratuito de formação pelo Instituto Grupo Boticário, visando empoderar mulheres no setor de beleza e promover o empreendedorismo. As inscrições vão até 12 de julho.

O governo federal reduziu o período de proteção do Bolsa Família de dois anos para um ano em caso de aumento de renda, priorizando famílias vulneráveis, especialmente mulheres com filhos pequenos. As mudanças visam aumentar a eficiência do programa e atender melhor quem realmente precisa, em um cenário de orçamento reduzido.