Pesquisas recentes indicam que a vacinação contra o herpes zoster pode reduzir o risco de demência, reforçando a teoria de que vírus comuns estão ligados ao Alzheimer. Ruth Itzhaki, pioneira na área, destaca a importância de mais estudos.

Ruth Itzhaki, neurocientista da Universidade de Manchester, enfrentou resistência em suas pesquisas sobre o papel de vírus comuns no desenvolvimento do Alzheimer. Durante anos, seu trabalho foi desconsiderado e até ridicularizado por outros especialistas. Itzhaki foi pioneira ao demonstrar que o herpes simples tipo 1 poderia estar relacionado à doença. Ela relata que a dificuldade em publicar seus estudos resultou em escassez de financiamento, limitando suas investigações. Atualmente, a situação parece estar mudando, com novas pesquisas e ensaios clínicos em andamento.
Estudos recentes sugerem que a vacinação contra o herpes zoster pode reduzir o risco de demência. Pesquisadores da Universidade Stanford analisaram dados de uma campanha de vacinação no País de Gales e descobriram que a probabilidade de diagnóstico de demência entre vacinados era 3,5% menor em sete anos. Essa descoberta é significativa, pois indica uma possível relação de causa e efeito entre a vacinação e a prevenção da demência, superando as opções farmacológicas atuais.
Os vírus, como o herpes simples e o varicela-zoster, têm a capacidade de permanecer ocultos no organismo e reativar-se em momentos de baixa imunidade. Itzhaki e sua equipe foram os primeiros a detectar o material genético do herpes simples tipo 1 no cérebro humano, levantando a hipótese de que a reativação do vírus poderia desencadear uma série de eventos prejudiciais às células nervosas, levando à demência.
A pesquisa também sugere que a beta-amiloide, uma proteína associada ao Alzheimer, pode ser produzida como uma resposta do sistema nervoso à presença do vírus. A inflamação causada pela reativação do herpes poderia resultar na produção excessiva dessa proteína, contribuindo para a morte neuronal. Embora essa teoria ainda necessite de validação, ela abre novas possibilidades para a compreensão da doença.
Além disso, a neurologista Roberta Diehl Rodriguez destaca que mais estudos são necessários para confirmar a relação entre vírus e Alzheimer, especialmente considerando que muitos experimentos foram realizados em modelos animais que não desenvolvem a doença naturalmente. A pesquisa com humanos é essencial para entender melhor essa conexão e suas implicações para o tratamento e prevenção da demência.
Se a relação entre vírus e Alzheimer for confirmada, isso poderá representar um avanço significativo na prevenção da doença. Com vacinas já disponíveis e antivirais acessíveis, existe a possibilidade de desenvolver estratégias para impedir a reativação de vírus que possam contribuir para a demência. Nessa situação, nossa união pode ajudar a promover pesquisas que busquem soluções eficazes para combater essa doença devastadora.

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