InovaHC lidera projeto para testar interoperabilidade entre hospitais e laboratórios no Brasil, permitindo acesso a prontuários médicos com autorização do paciente em até 120 dias. A iniciativa visa melhorar a eficiência do atendimento e reduzir desperdícios no sistema de saúde.
Um novo projeto liderado pelo InovaHC busca testar a interoperabilidade entre hospitais, laboratórios e operadoras de saúde no Brasil. O objetivo é permitir que médicos acessem prontuários médicos com a autorização do paciente, agilizando o atendimento em situações de emergência. Os testes estão previstos para ocorrer nos próximos 120 dias, envolvendo instituições como o Hospital Sírio-Libanês e a rede de diagnósticos Dasa.
Atualmente, muitos hospitais e laboratórios já utilizam sistemas digitais para armazenar informações dos pacientes, mas a integração entre essas plataformas ainda é um desafio. O diretor executivo do InovaHC, Marco Bego, destaca que a interoperabilidade é essencial para que os profissionais de saúde tenham acesso a dados relevantes, como alergias e histórico médico, melhorando a qualidade do atendimento.
A iniciativa se inspira no modelo de open finance, que promove a padronização e o compartilhamento de dados financeiros. Bego enfatiza que a falta de integração de dados na saúde gera desperdícios e ineficiências, dificultando o atendimento adequado aos pacientes. A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) também apoia o projeto, ressaltando que a melhoria no uso dos dados pode reduzir custos e otimizar recursos.
O projeto é acompanhado pelo Ministério da Saúde, que já possui uma plataforma de interoperabilidade no Sistema Único de Saúde (SUS). A secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, acredita que a iniciativa pode servir como um modelo para a troca de dados entre os setores público e privado, beneficiando principalmente os pacientes.
Além dos hospitais, farmácias e operadoras de saúde estão em fase de negociação para participar do projeto piloto. A conselheira do InovaHC, Marcia Ogawa, sugere que as farmácias compartilhem dados sobre vacinas e testes realizados, enquanto as operadoras poderiam agilizar autorizações de procedimentos, reduzindo divergências financeiras.
Embora o projeto tenha potencial para melhorar a gestão da saúde, especialistas alertam para a necessidade de proteger os dados dos pacientes. A coordenadora do programa de Saúde do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Marina Paullelli, destaca que o uso das informações deve ser restrito ao atendimento médico e à formulação de políticas públicas. Nessa situação, nossa união pode ajudar a garantir que a saúde de todos seja priorizada e que iniciativas como essa sejam sustentadas e ampliadas.
O mercado de beleza e bem-estar no Brasil é impulsionado por mulheres empreendedoras, com Flávia Del Valle liderando uma nova abordagem educacional para médicos, integrando gestão e comunicação.
O festival Rio Refugia, em celebração ao Dia Mundial do Refugiado, ocorrerá nos dias 21 e 22 de junho no Sesc Tijuca, com entrada gratuita e expectativa de atrair até 12 mil visitantes. O evento, promovido pelo Sesc RJ e outras organizações, contará com gastronomia, artesanato, oficinas culturais e apresentações musicais, destacando a resiliência de refugiados e promovendo a diversidade cultural.
A peça "Meio ambiente é com a gente" aborda a sustentabilidade de forma lúdica e educativa, com foco em crianças em vulnerabilidade social. As últimas sessões ocorrem neste fim de semana no Teatro Eco Villa Ri Happy, e uma nova temporada começará em junho no Teatro das Artes. A trama segue a pré-adolescente Nora, que enfrenta desafios ecológicos em um mundo fantástico. Com direção de Joana Motta e texto de Pedro Motta Gueiros, a peça visa transformar a educação ambiental em entretenimento, promovendo a colaboração e a mobilização coletiva.
O sistema de saúde suplementar no Brasil enfrenta desafios críticos, como a judicialização excessiva e a falta de clareza nas normas, exigindo uma reforma urgente para promover a prevenção e ampliar o acesso.
Nova Lima, em Minas Gerais, é a única cidade mineira entre as 20 melhores do Brasil em qualidade de vida, ocupando a 9ª posição no Índice de Progresso Social com 69,91 pontos. O município se destaca por suas políticas públicas eficazes em saúde, educação e inclusão social, refletindo um compromisso com o desenvolvimento sustentável e a melhoria do bem-estar local.
Agricultores do Rio Grande do Sul ainda enfrentam os efeitos devastadores da enchente de maio de 2024, lidando com endividamento e traumas, enquanto buscam estratégias para se adaptar a extremos climáticos. Um ano após a tragédia, a recuperação é lenta e marcada por dificuldades financeiras e emocionais. A alternância entre enchentes e estiagens continua a ameaçar a produção agrícola, exigindo apoio urgente e novas abordagens.