Uma pesquisa revela que 76% das mulheres no Brasil não possuem reserva financeira e muitas recorrem a empréstimos, evidenciando a desigualdade salarial e a falta de educação financeira. A situação é alarmante.
A desigualdade salarial entre homens e mulheres no Brasil continua a ser um desafio significativo, com mulheres recebendo, em média, 20,9% a menos que seus colegas homens no setor privado. Uma pesquisa recente do Instituto Locomotiva, encomendada pela 99pay, revela que a situação financeira das mulheres é alarmante: 76% delas não possuem reserva financeira e, no último ano, 76% contrataram empréstimos pessoais, evidenciando uma dependência do crédito em momentos de emergência.
O estudo destaca a realidade de muitas mulheres, como a de uma mãe solo que, com um salário de dois salários mínimos, enfrenta dificuldades para equilibrar as contas da casa e cuidar dos filhos. Sem poupança, qualquer imprevisto pode levar à necessidade de empréstimos. Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, afirma que “elas ganham menos, e cada real precisa virar dois”. O crédito se torna um recurso essencial para cobrir despesas básicas.
De acordo com a pesquisa, 54% das mulheres que solicitaram crédito o fizeram para emergências financeiras, enquanto 32% utilizaram para quitar dívidas em atraso. Além disso, 68% das entrevistadas já contrataram empréstimos pessoais mais de uma vez na vida. A inflação crescente e o aumento do custo de vida superam os reajustes salariais, levando 62% das mulheres a priorizar parcelas que cabem no orçamento, em detrimento da taxa de juros.
Isadora Simons, gerente sênior de Operações da 99Pay, observa que o microcrédito tem forte adesão entre as classes C e D, especialmente entre mulheres, que representam 53% dos solicitantes. Os principais motivos para a solicitação incluem pagamento de contas, investimentos em pequenos negócios e reformas. Essa realidade reflete a falta de educação financeira, que, segundo Thaís Maiochi, planejadora financeira, é um obstáculo para muitas mulheres que acumulam funções e não têm tempo para planejar suas finanças.
A pesquisa foi realizada com 2.800 pessoas bancarizadas, de 18 a 65 anos, que já haviam feito empréstimos pessoais. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual para a amostra total, com variações de 2,4 pontos percentuais entre mulheres e 2,9 pontos percentuais entre homens. Os dados revelam uma necessidade urgente de apoio e recursos para que as mulheres possam melhorar sua situação financeira e romper o ciclo de endividamento.
Em um cenário onde a desigualdade salarial e a falta de educação financeira impactam diretamente a vida das mulheres, iniciativas que promovam a solidariedade e o apoio mútuo são essenciais. A união da sociedade civil pode ser um caminho para ajudar essas mulheres a superar desafios financeiros e construir um futuro mais estável.
O Instituto Plano de Menina, fundado por Vivi Duarte, já transformou a vida de mais de 2 milhões de meninas, capacitando e inserindo 2.200 no mercado de trabalho. Recentemente, a organização firmou parceria com o consulado brasileiro em Nova York e promoveu o Brazilian Fashion Day, além de criar uma plataforma de apoio para mulheres imigrantes.
O governo federal lançará o programa Gás para Todos em 5 de agosto, com o objetivo de distribuir botijões de gás a 17 milhões de famílias até 2027, com investimento de R$ 2,6 bilhões. A iniciativa visa combater a pobreza energética e melhorar a saúde pública. Atualmente, 5,6 milhões de famílias recebem o auxílio gás, e a nova fase contará com mais de 40 mil postos de distribuição. A operacionalização será feita por meio de um novo cartão, em desenvolvimento pela Caixa Econômica Federal.
O setor de saúde brasileiro avança em sustentabilidade com iniciativas ESG de hospitais e empresas, como o Hospital Israelita Albert Einstein e a Sabin, promovendo descarbonização e inclusão social. Essas ações visam reduzir emissões e melhorar a equidade no atendimento, beneficiando comunidades e ampliando o acesso à saúde.
Cerca de 73% dos moradores de favelas no Brasil veem o empreendedorismo como alternativa ao emprego formal, com 35,6% já tendo negócios próprios. A pesquisa do Data Favela revela um novo cenário econômico.
Cem idosos dos Lares de Velhinhos Maria Madalena e Bezerra Menezes desfrutaram de um passeio de barco no Lago Paranoá, promovido pela Abetur, proporcionando alegria e interação social. O evento, que trouxe sorrisos e recordações, destacou a importância de experiências externas para a saúde mental dos idosos, promovendo bem-estar e conexão com o mundo.
A Casa da Coruja será inaugurada na Unisuam, em Bonsucesso, oferecendo atividades esportivas e culturais gratuitas para todas as idades, promovendo o desenvolvimento integral da comunidade. A iniciativa, apoiada pelo Instituto para o Desenvolvimento do Esporte e da Cultura (Idec) e patrocinada pela Karoom e Vale, visa valorizar artistas locais e fomentar uma convivência social inclusiva. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas presencialmente.