A filósofa Awa Thiam enfatiza a urgência de as mulheres negras reivindicarem sua voz e autonomia, desafiando a opressão patriarcal e a marginalização histórica em suas sociedades. A luta por igualdade real é essencial.
O movimento feminista, especialmente em contextos africanos, enfrenta desafios significativos, com as vozes das mulheres negras frequentemente silenciadas. A filósofa Awa Thiam enfatiza a urgência de que essas mulheres reivindiquem sua autonomia e expressão, desafiando a opressão patriarcal que as marginaliza. Ela questiona se as mulheres negras já tomaram a palavra por conta própria, ressaltando que, quando o fizeram, muitas vezes foi sob a aprovação masculina, o que limitou a autenticidade de suas vozes.
Thiam menciona figuras históricas como Zingha e Aoura Pokou, que tiveram papéis ativos em suas sociedades, sugerindo que as mulheres negras devem retomar essa tradição de liderança. A filósofa critica a visão do feminismo como uma ameaça, como expressou o primeiro-ministro do Senegal, Abdou Diouf, ao afirmar que as mulheres devem evitar um feminismo "agressivo". Para Thiam, essa percepção demonstra uma falta de compreensão sobre a natureza revolucionária do feminismo.
A autora também destaca a necessidade de uma verdadeira igualdade de direitos e deveres, questionando a noção de "complementaridade" imposta pelos homens. Essa ideia, segundo ela, serve apenas para perpetuar as opressões que as mulheres enfrentam. Thiam argumenta que é essencial que as mulheres negras não apenas reivindiquem a palavra, mas também a utilizem para expressar sua recusa e revolta contra a opressão que sofrem.
Além disso, Thiam critica a forma como a mulher negra é frequentemente representada na literatura e na sociedade, sendo vista como um objeto ou uma figura estereotipada. Ela defende que cabe às mulheres negras restabelecerem a verdade sobre suas identidades e experiências, desafiando a narrativa dominante que as marginaliza. Essa reapropriação da palavra é vista como um passo crucial para a emancipação e a luta por direitos iguais.
Thiam conclui que as mulheres negras devem agir e tomar a palavra de forma ativa, vinculando teoria e prática. Essa ação é essencial para enfrentar a opressão e construir um futuro onde suas vozes sejam ouvidas e respeitadas. A luta não é apenas por igualdade de gênero, mas também por reconhecimento e dignidade dentro de suas sociedades.
Nessa luta por direitos e reconhecimento, a união e o apoio da sociedade civil são fundamentais. Projetos que visem fortalecer a voz das mulheres negras e promover sua autonomia podem fazer uma diferença significativa. A mobilização em torno dessas causas é essencial para garantir que suas histórias e lutas sejam finalmente reconhecidas e valorizadas.
Otaviano Costa, um ano após cirurgia cardíaca por aneurisma da aorta, expressa gratidão e leveza, revelando novos projetos, como um curso online e uma escola de Comunicação, sem receios de novas intervenções.
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal inicia, em 7 de agosto, o I Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública, focado na conscientização sobre violência doméstica. Com encontros em seis regiões, a ação visa fortalecer redes de apoio às vítimas e promover temas como empoderamento feminino e apoio psicossocial. As palestras ocorrerão das 8h às 12h, integrando a campanha Agosto Lilás.
Moradores de São Paulo observam grupos de dependentes químicos na praça Marechal Deodoro, mesmo após a redução na rua dos Protestantes. Prefeito e SSP destacam ações, mas a situação permanece crítica.
Ivana Andrade, psicóloga, relata sua luta de quase 20 anos até o diagnóstico de síndrome da fadiga crônica (SFC), enfrentando gaslighting médico e questionando a falta de diretrizes no SUS para tratamento.
Uma executiva da área de educação reflete sobre a diferença entre ter "poder de lápis" e "poder de caneta", destacando a luta por autonomia nas decisões e a necessidade de validação por superiores. Essa dinâmica evidencia a persistente desigualdade de gênero e raça em posições de liderança.
A Editora Estudos Amazônicos, com quinze anos de experiência, marcará presença na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, de 13 a 22 de junho, promovendo a cultura e a preservação ambiental da Amazônia. A participação visa destacar obras que dialogam com os objetivos da COP30, conferência da ONU que ocorrerá em novembro em Belém, no Pará.