Um grupo de mulheres turfistas, o Stud Saia Justa, está revolucionando o turfe no Rio de Janeiro ao compartilhar a posse da égua Opus Dei, promovendo inclusão e bem-estar animal. Com 17 cotistas, elas buscam aumentar a visibilidade feminina no esporte, desafiando a tradição masculina e priorizando o cuidado com os animais.
Um grupo de mulheres turfistas está transformando o cenário do turfe no Brasil, especialmente no Hipódromo da Gávea, no Rio de Janeiro. Elas se reúnem para apoiar sua égua, Opus Dei, conhecida como Pupu, e têm atraído a atenção com suas faixas e animação, desafiando a predominância masculina nas tribunas do Jockey Club Brasileiro (JCB). O Stud Saia Justa, criado em 2024, conta com dezessete cotistas que buscam aumentar a visibilidade feminina no esporte, promovendo a inclusão e o bem-estar dos animais.
Entre as integrantes do grupo, destacam-se profissionais de diversas áreas, como a ex-joqueta e atual treinadora Victoria Mota, e a fisioterapeuta Mariana Leite, que se aproximou do turfe através de seu trabalho com hipoterapia. Mariana enfatiza a importância do amor pelos animais, ressaltando que o projeto do Stud Saia Justa é uma oportunidade de unir mulheres apaixonadas por cavalos e pelo esporte.
Historicamente, o turfe no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, era um esporte elitista, com forte presença masculina. Embora algumas mulheres, como Marlene Fernandes Serrador, tenham se destacado, a maioria estava limitada a papéis de acompanhantes. O Stud Saia Justa busca mudar essa realidade, oferecendo um sistema de cotas que facilita a posse de um cavalo, dividindo os custos que podem variar entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil por mês.
A superintendente do JCB, Livia Bittencourt, que também é joqueta amadora e parte do grupo, explica que o sistema de cotas permite que mais mulheres se tornem donas de animais, democratizando o acesso ao esporte. As cotistas podem adquirir uma ou mais cotas, e cada decisão sobre as corridas é discutida em conjunto, priorizando sempre o bem-estar do animal.
Recentemente, Victoria Mota identificou um problema na ferradura de Opus Dei e decidiu, junto com o grupo, que o melhor seria poupá-la de uma corrida, mesmo que isso significasse um prejuízo financeiro. Essa decisão reflete uma abordagem mais sensível e cuidadosa em relação aos animais, contrastando com a postura mais dominante que, segundo elas, é comum entre proprietários homens.
O trabalho do Stud Saia Justa não apenas promove a inclusão feminina no turfe, mas também destaca a importância do cuidado e do respeito pelos animais. Projetos como esse merecem apoio da sociedade civil, pois podem inspirar mais mulheres a se envolverem em esportes tradicionalmente dominados por homens, promovendo uma cultura de respeito e amor pelos animais.
A seletividade alimentar em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) gera preocupações nutricionais e demanda políticas públicas no Brasil. Deficiências nutricionais impactam o desenvolvimento e a saúde.
O projeto Música nos Hospitais, da Associação Paulista de Medicina, ampliará seu alcance em 2025, incluindo apresentações para estudantes da rede pública de São Paulo. A Orquestra do Limiar, sob a regência do médico e maestro Samir Rahme, se apresentará para cerca de 150 alunos e professores, oferecendo uma experiência musical única. A iniciativa, que já beneficiou mais de 200 instituições de saúde desde 2004, agora busca também impactar a juventude, promovendo o acesso à música e seus benefícios.
Ação de acolhimento em Taguatinga oferece serviços e auxílio a pessoas em situação de rua. O Governo do Distrito Federal, em parceria com diversas secretarias e órgãos, inicia uma ação de assistência social com serviços de saúde, educação e um auxílio financeiro de R$ 600. Além disso, serão disponibilizadas vagas em abrigos e programas de qualificação profissional. A iniciativa inclui a desmontagem de estruturas ocupadas, com transporte dos pertences dos assistidos.
Famílias lançam o Movimento Desconecta, propondo adiar a entrega de smartphones até os 14 anos e o acesso às redes sociais até os 16, visando proteger a saúde mental de crianças e adolescentes. A iniciativa busca unir pais em um compromisso coletivo, fundamentada em pesquisas que alertam sobre os riscos do uso precoce dessas tecnologias.
Um grupo de 20 editoras independentes se reunirá na Bienal do Livro do Rio de 2025, promovendo a diversidade literária em um espaço coletivo no Riocentro. A iniciativa visa destacar vozes variadas e oferecer alternativas aos grandes grupos editoriais.
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, pela primeira vez, permitir o registro civil de uma pessoa como gênero neutro, destacando a importância da autoidentificação. A relatora, ministra Nancy Andrighi, enfatizou a complexidade da identidade de gênero e a necessidade de dignidade para todos, reconhecendo o sofrimento da pessoa envolvida. A decisão visa garantir respeito e proteção às identidades não-binárias, alinhando-se a precedentes do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre direitos fundamentais.