A exposição "Racionais MC’s: O Quinto Elemento" no Museu das Favelas, em São Paulo, foi prorrogada até 31 de agosto de 2025, atraindo mais de 80 mil visitantes e destacando a cultura hip hop. O minidocumentário lançado oferece uma nova perspectiva sobre a trajetória do grupo, reforçando a importância de dar voz às narrativas periféricas.

O Museu das Favelas, situado no centro histórico de São Paulo, anunciou a prorrogação da exposição “Racionais MC’s: O Quinto Elemento” até 31 de agosto de 2025. Desde sua inauguração em dezembro de 2024, a mostra já atraiu mais de 80 mil visitantes, celebrando a trajetória e a influência cultural do grupo de rap paulista, composto por Mano Brown, Ice Blue, Edi Rock e KL Jay.
Com curadoria de Eliane Dias, a exposição foi premiada na edição de 2024 do Prêmio APCA e pelo Portal Pepper. Ela foi concebida como um espaço que une memória, arte e identidade periférica, guiando os visitantes por eixos temáticos desenvolvidos pelo Atelier Marko Brajovic. Esses eixos traduzem a força das letras e a energia dos Racionais MC’s.
A comunicação visual da mostra, criada pelo coletivo Vilanismo, destaca o acervo físico e analógico, que inclui itens pessoais como o kimono de jiu-jitsu de Ice Blue, discos de vinil de KL Jay e manuscritos que originaram o clássico “Diário de um Detento”, de Mano Brown. O conceito do “quinto elemento” simboliza a consciência transformadora da cultura hip hop, complementando a presença dos quatro rappers que influenciam gerações desde os anos 1980.
A diretora do Museu das Favelas, Natália Cunha, enfatizou a importância da exposição para dar voz às narrativas periféricas no centro da cidade. Ela afirmou: “Prorrogar essa exposição é seguir abrindo espaço para que as vozes das favelas ocupem o centro, com a força transformadora que sempre tiveram.” O diretor-geral do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), Ricardo Piquet, também destacou a relevância de reconhecer e valorizar as histórias que emergem das periferias.
Durante a abertura da mostra, os integrantes do grupo compartilharam suas perspectivas. KL Jay descreveu a exposição como “a história de quatro pretos brasileiros que já estavam juntos, ancestralmente falando, e se encontraram de novo”. Ice Blue ressaltou a resistência do grupo contra o racismo e as tentações do sucesso, enquanto Edi Rock comentou sobre a atualidade das letras, que abordam questões persistentes. Mano Brown, por sua vez, destacou os desafios contemporâneos do racismo.
Recentemente, o Museu lançou um minidocumentário inédito sobre a exposição em seu canal no YouTube, reunindo depoimentos dos integrantes e imagens da mostra. A visitação é gratuita de terça a domingo, das 10h às 17h, no Largo Páteo do Colégio, 148. A retirada antecipada de ingressos é necessária e pode ser feita pelo site do museu. Projetos culturais como este merecem apoio e incentivo da sociedade civil para continuar promovendo a valorização das vozes periféricas.

Estão abertas as inscrições para a seletiva do Balé Flor do Cerrado até 15 de julho, com testes em 19 de julho. O festival O Maior São João do Cerrado ocorrerá de 13 a 17 de agosto de 2025, na Esplanada dos Ministérios.

- Felipe Brito descobriu documentos que confirmam a existência de Maria Felipa. - Ele é uma figura influente na revalorização da história da Ilha de Itaparica. - Brito colabora com a banda Baianasystem, integrando cultura e música. - Seu trabalho promove a preservação ambiental e a memória cultural local. - Ele desafia estereótipos de historiadores, inspirando jovens a pesquisar suas histórias.

Durante uma visita à biblioteca Hélio de La Peña, o autor interagiu com estudantes, compartilhando listas de palavras e gírias, e inspirou uma jovem venezuelana a criar um texto divertido sobre seu nome.

O Museu do Ipiranga celebra seus 130 anos com uma minissérie documental e um festival ao ar livre no Dia da Independência, além de um podcast em outubro. A programação destaca a história e a acessibilidade.

O Instituto Cultural Vale anunciará, em 8 de maio, o edital Chamada Instituto Cultural Vale 2025, com R$ 30 milhões para projetos culturais. As inscrições vão até 13 de junho. A iniciativa visa democratizar o acesso à arte e fortalecer a economia criativa no Brasil.

Cinemas de rua na Zona Norte do Rio de Janeiro enfrentam abandono, mas iniciativas culturais buscam revitalizá-los, como a reabertura do CineCarioca Penha e projetos de preservação histórica. A luta pela memória cultural e a reativação desses espaços é vital para a vida comunitária, refletindo a necessidade de políticas públicas efetivas e engajamento da sociedade civil.