Níveis elevados de glicose, especialmente o delta glicêmico, são indicativos de pior prognóstico em pacientes com infarto agudo do miocárdio, segundo pesquisa de cientistas brasileiros. O estudo, que envolveu 244 pacientes, revela que a variabilidade glicêmica está ligada ao tamanho do infarto e à fração de ejeção do ventrículo esquerdo, crucial para a função cardíaca. Os pesquisadores destacam a importância do delta glicêmico como biomarcador acessível, sugerindo que pacientes com valores mais altos necessitam de intervenções específicas para melhorar o prognóstico.

Níveis elevados de glicose, especialmente o delta glicêmico, podem indicar um pior prognóstico em pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio, segundo uma pesquisa realizada por cientistas brasileiros. O estudo, que envolveu 244 indivíduos atendidos no Hospital São Paulo, revelou que a variabilidade glicêmica está associada ao tamanho do infarto e à redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), um indicador da força de contração do coração.
O delta glicêmico é calculado a partir da glicemia de admissão, medida na chegada ao hospital, menos a glicemia média estimada dos últimos meses, obtida por meio da hemoglobina glicada. Os resultados mostraram que quanto maior o delta glicêmico, maior o dano miocárdico, independentemente da presença de diabetes. A pesquisa foi publicada na revista Diabetology & Metabolic Syndrome.
Os pesquisadores, incluindo o cardiologista Henrique Tria Bianco, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), destacaram que esses achados são inéditos e abrem novas possibilidades para estudar a fisiopatologia do infarto. O estudo foi apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e envolveu instituições como o Instituto Dante Pazzanese e o Hospital Israelita Albert Einstein.
O infarto agudo do miocárdio é a principal causa de morte no Brasil, com estimativas entre 300 mil e 400 mil casos anuais. O tratamento padrão inclui angioplastia e fibrinólise, sendo que a amostra do estudo incluiu pacientes que receberam fibrinolítico em até seis horas após o início dos sintomas. Os dados indicam que um delta glicêmico elevado está associado a um infarto de maior tamanho e menor FEVE.
Os pesquisadores planejam validar esses resultados em outras populações e investigar as vias moleculares e mecanismos celulares envolvidos. Além disso, buscam intervenções terapêuticas que possam mitigar os desfechos adversos em grupos de alto risco. Os dados relacionados à mortalidade dos pacientes também serão publicados futuramente.
Esses avanços na pesquisa sobre infarto agudo do miocárdio mostram a importância de um diagnóstico precoce e de intervenções adequadas. Vítimas desse tipo de evento podem precisar de apoio na recuperação, e iniciativas da sociedade civil podem fazer a diferença na vida de muitos pacientes e suas famílias.

Equipes de saúde do Distrito Federal aplicaram mais de 594 mil doses da vacina contra a gripe, mas a adesão entre gestantes é alarmantemente baixa, com apenas 1,4 mil vacinas administradas. A vacina é segura e essencial para prevenir complicações graves.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal ampliou a oferta de leitos de UTI, agora com 60 unidades disponíveis, após a contratação de mais 30 leitos no Hospital Ortopédico, totalizando R$ 66,2 milhões. Essa ação visa atender à crescente demanda por cuidados intensivos no Sistema Único de Saúde (SUS).

O câncer colorretal, um dos mais comuns e letais, teve um aumento de 79% nos diagnósticos entre jovens nas últimas três décadas. Sintomas como alterações intestinais e sangue nas fezes não devem ser ignorados.

Com a chegada do inverno, cresce a busca por tratamentos naturais para a tosse alérgica. Estudos comprovam a eficácia do mel, eucalipto e tomilho, mas é essencial cautela no uso.

O programa "O câncer não espera. O GDF também não" já atendeu 198 pacientes oncológicos, reduzindo em 43,6% a fila de espera para oncologia e em 43,8% para radioterapia, além de diminuir os dias de espera.

O Ministério das Comunicações investiu R$ 7,3 milhões no projeto 5G Saúde, que visa aprimorar a telemedicina no Brasil, especialmente em áreas remotas. A iniciativa inclui testes de tecnologia 5G no Piauí e inovações com blockchain e desinfecção hospitalar.