A Prefeitura de São Paulo planeja a nova Avenida Marquês de São Vicente, que pode levar à demolição do Minhocão, com investimentos de R$ 6,3 bilhões e conclusão prevista para 2028. O projeto inclui um boulevard arborizado, ciclovias e melhorias na mobilidade urbana, ligando as zonas oeste e leste da cidade. A gestão Ricardo Nunes (MDB) busca transformar a área, desapropriando imóveis e criando novos espaços de lazer.
A Prefeitura de São Paulo apresentou um projeto para a nova Avenida Marquês de São Vicente, que se estenderá da Barra Funda até a Avenida Salim Farah Maluf, na Penha, na zona leste. O plano inclui um boulevard arborizado, ciclovias e um corredor viário com faixas para BRT (Bus Rapid Transit), carros e motos. O investimento previsto é de R$ 6,3 bilhões, com a expectativa de conclusão em 2028. A proposta pode levar à demolição do Minhocão, viaduto construído em 1971, que enfrenta críticas por seu impacto urbano.
O novo corredor viário terá uma extensão de seis quilômetros e contará com uma calçada-parque de 5,6 quilômetros, além de um canteiro-parque de 6,7 quilômetros. O projeto visa requalificar a área, criando espaços de lazer e ciclovias segregadas. A Prefeitura estima que a nova Marquês de São Vicente absorverá o tráfego atualmente suportado pelo Minhocão, facilitando a mobilidade entre as zonas oeste e leste da cidade.
O arquiteto Pedro Fernandes, presidente da SP Urbanismo, destacou que a área a ser desapropriada possui baixa arborização, o que minimiza o impacto ambiental da obra. Serão desapropriados 141 imóveis, com um custo estimado de R$ 492 milhões. A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) planeja utilizar recursos da Operação Urbana da Água Branca para financiar parte das obras, que devem ser licitadas entre março e abril de 2026.
A proposta inclui também a criação de duas linhas de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) no centro da cidade, além de um novo Parque D. Pedro II e uma Esplanada na Liberdade. Essas iniciativas visam transformar a paisagem urbana de São Paulo, promovendo a criação de novos parques e corredores de tráfego, algo que não ocorre desde a reforma do Anhangabaú nos anos 1990.
O Minhocão, que atualmente serve como espaço de lazer e manifestações artísticas, foi projetado para aliviar o tráfego na década de 1970, mas sua presença tem sido contestada devido à desvalorização imobiliária e à deterioração urbana que provoca. O Plano Diretor de 2016 já previa sua desativação, mas não definiu o futuro da estrutura, que continua a ser um tema de debate na cidade.
Com a implementação do novo projeto, a Prefeitura espera que a futura gestão possa decidir sobre o destino do Minhocão, que poderá ser desativado em 2029. A transformação da área é uma oportunidade para a sociedade civil se mobilizar em prol de melhorias urbanas, promovendo iniciativas que visem a requalificação e revitalização de espaços públicos, beneficiando toda a comunidade.
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