A OMS recomenda o lenacapavir injetável como PrEP semestral para prevenção do HIV, uma inovação que pode transformar a abordagem global ao vírus. A FDA já aprovou o medicamento, aumentando o acesso à prevenção.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou novas diretrizes que recomendam o uso do lenacapavir injetável como uma opção de profilaxia pré-exposição (PrEP) para prevenção do HIV, com aplicação a cada seis meses. Essa inovação representa um marco significativo na luta contra o HIV, oferecendo uma alternativa ao tratamento atual, que consiste em comprimidos orais a serem tomados diariamente. O lenacapavir é a primeira terapia PrEP injetável semestral, o que pode facilitar a adesão ao tratamento.
O lenacapavir, aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, é comercializado sob o nome Yeztugo pela farmacêutica Gilead Sciences. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que, apesar da incerteza em torno de uma vacina contra o HIV, o lenacapavir se apresenta como uma opção eficaz, com ensaios clínicos mostrando que ele pode prevenir quase todas as infecções por HIV em pessoas em risco.
As novas diretrizes foram divulgadas durante a 13ª Conferência da Sociedade Internacional de Aids sobre Ciência do HIV, realizada em Kigali, Ruanda. A OMS enfatizou a importância de implementar o lenacapavir em programas nacionais de prevenção combinada do HIV, pedindo a governos e parceiros globais que acelerem a adoção dessa nova ferramenta.
Embora o acesso ao lenacapavir fora de ensaios clínicos ainda seja limitado, a OMS está comprometida em trabalhar com países para garantir que essa inovação chegue rapidamente às comunidades que mais precisam. O medicamento atua como um antiviral, bloqueando os mecanismos de replicação do vírus, mas não é uma vacina, pois não induz uma resposta imunológica ativa.
O tratamento atual de PrEP, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2017, requer a ingestão diária de comprimidos, o que pode ser um desafio para muitos usuários. A introdução do lenacapavir pode, portanto, melhorar a adesão ao tratamento, reduzindo o risco de infecção por HIV a quase zero.
Iniciativas que promovem a saúde e a prevenção do HIV são essenciais e podem ser impulsionadas pela sociedade civil. A união em torno de projetos que visem a expansão do acesso a tratamentos inovadores pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas em risco. Juntos, podemos apoiar ações que garantam a saúde e o bem-estar das comunidades vulneráveis.
Jonathan Haidt, psicólogo e autor de A Geração Ansiosa, alertou em São Paulo que a inteligência artificial pode intensificar os problemas de saúde mental entre jovens, tornando conteúdos ainda mais viciantes. Ele destacou que a IA personaliza experiências, tornando-as mais atraentes, o que pode prejudicar relacionamentos reais. Haidt elogiou iniciativas como a lei que limita o uso de celulares nas escolas e o Movimento Desconecta, que busca reduzir o tempo de tela entre crianças.
Walter Casagrande Júnior compartilhou sua luta contra a dependência química em programa da TV Brasil, revelando como um acidente de carro o levou à sobriedade e à importância da cultura em sua recuperação.
A Zózima Trupe estreia em 2025 "A (Ré)tomada da Palavra ou A Mulher que Não se Vê", abordando a exclusão de mulheres negras com deficiência no transporte público. A peça homenageia Rosa Parks e Flávia Diniz, destacando opressões contemporâneas. Com dramaturgia de Shaira Mana Josy e Piê Souza, e direção de Anderson Maurício, o espetáculo critica a crueldade do sistema capitalista. A programação gratuita ocorrerá em locais públicos, reafirmando o compromisso da trupe com a arte inclusiva e provocativa.
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