Uma onça-parda foi capturada por câmeras de segurança em um condomínio em Peruíbe, SP, evidenciando a raridade de sua presença em áreas urbanas. O animal pode ter buscado alimento ou passagem, segundo o instituto Ambiecco. A Prefeitura orienta a não se aproximar do felino e acionar as autoridades. A população de onças-pardas no Brasil é de cerca de 4.000 indivíduos, ameaçados pela urbanização e desmatamento.

Uma onça-parda foi avistada em um condomínio em Peruíbe, no litoral de São Paulo, na noite de segunda-feira, dia 26. As câmeras de segurança do residencial Bosque Três Marias registraram o felino circulando pela área. Segundo o Instituto de Preservação Ambiental Ambiecco, a presença desse animal em áreas urbanas é incomum, pois ele tende a evitar locais iluminados e urbanizados.
O condomínio está situado próximo a um grande fragmento de floresta e à estrada Padre Manuel da Nóbrega, que separa o bairro do Parque Estadual da Serra do Mar. A organização ambiental sugere que a onça-parda pode ter se deslocado em busca de alimento ou passagem, o que explica sua presença na região.
A Prefeitura de Peruíbe informou que a espécie geralmente evita o contato com humanos e não apresenta comportamento agressivo. No entanto, recomenda que, em caso de avistamento, os moradores não se aproximem do animal e acionem as autoridades competentes imediatamente.
A população de onças-pardas no Brasil é estimada em cerca de quatro mil indivíduos, tornando-se o segundo maior felino do continente, atrás da onça-pintada. As principais ameaças à espécie incluem a perda de habitat devido ao desmatamento, a expansão urbana, a caça e os atropelamentos.
Recentemente, a presença de onças-pardas em áreas urbanas tem sido mais frequente, como evidenciado por casos de atropelamentos. Esses eventos indicam uma adaptação dos felinos a ambientes ocupados por humanos, o que pode ser um sinal de alerta sobre a conservação da espécie.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize para proteger a fauna local e promover a preservação dos habitats naturais. A união em torno de projetos que visem a conservação ambiental pode fazer a diferença na proteção de espécies ameaçadas, como a onça-parda, e garantir um futuro mais seguro para esses animais.

O desmatamento na Amazônia aumentou 92% em maio de 2025, com 960 km² devastados, sendo 51% devido a queimadas, revelando uma nova realidade climática alarmante. O ministro João Paulo Capobianco destaca que a situação é crítica e reflete o impacto das mudanças climáticas.

Estudo do IPAM revela que a Amazônia pode evitar colapsos regionais, mas a degradação florestal aumentou 497% em 2024-2025. Medidas urgentes são necessárias para reverter a situação.

Ibama intensifica fiscalização na Terra Indígena Kayapó, completando 75 dias de operação contra garimpo ilegal, com a destruição de 117 acampamentos e 358 motores. A ação visa proteger o meio ambiente e os direitos indígenas.

O projeto de lei que flexibiliza o licenciamento ambiental avança no Congresso, isolando a ministra Marina Silva e ameaçando a proteção ambiental no Brasil. O governo Lula não se posiciona claramente contra a proposta.

O Curupira, protetor das florestas, foi escolhido como mascote da COP30 em Belém, gerando críticas de Nikolas Ferreira. O governo busca recursos para combater incêndios após recordes de queimadas em 2022.

A meta global de proteger 30% dos oceanos até 2030 enfrenta sérias dificuldades, com menos de 10% das áreas marinhas protegidas efetivamente resguardadas. A pesca comercial foi autorizada em uma área marinha protegida do Pacífico, e apenas 2,04% dos mares da União Europeia têm planos de gestão adequados, evidenciando a ineficácia das AMPs.