Uma onça-parda foi capturada por câmeras de segurança em um condomínio em Peruíbe, SP, evidenciando a raridade de sua presença em áreas urbanas. O animal pode ter buscado alimento ou passagem, segundo o instituto Ambiecco. A Prefeitura orienta a não se aproximar do felino e acionar as autoridades. A população de onças-pardas no Brasil é de cerca de 4.000 indivíduos, ameaçados pela urbanização e desmatamento.

Uma onça-parda foi avistada em um condomínio em Peruíbe, no litoral de São Paulo, na noite de segunda-feira, dia 26. As câmeras de segurança do residencial Bosque Três Marias registraram o felino circulando pela área. Segundo o Instituto de Preservação Ambiental Ambiecco, a presença desse animal em áreas urbanas é incomum, pois ele tende a evitar locais iluminados e urbanizados.
O condomínio está situado próximo a um grande fragmento de floresta e à estrada Padre Manuel da Nóbrega, que separa o bairro do Parque Estadual da Serra do Mar. A organização ambiental sugere que a onça-parda pode ter se deslocado em busca de alimento ou passagem, o que explica sua presença na região.
A Prefeitura de Peruíbe informou que a espécie geralmente evita o contato com humanos e não apresenta comportamento agressivo. No entanto, recomenda que, em caso de avistamento, os moradores não se aproximem do animal e acionem as autoridades competentes imediatamente.
A população de onças-pardas no Brasil é estimada em cerca de quatro mil indivíduos, tornando-se o segundo maior felino do continente, atrás da onça-pintada. As principais ameaças à espécie incluem a perda de habitat devido ao desmatamento, a expansão urbana, a caça e os atropelamentos.
Recentemente, a presença de onças-pardas em áreas urbanas tem sido mais frequente, como evidenciado por casos de atropelamentos. Esses eventos indicam uma adaptação dos felinos a ambientes ocupados por humanos, o que pode ser um sinal de alerta sobre a conservação da espécie.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize para proteger a fauna local e promover a preservação dos habitats naturais. A união em torno de projetos que visem a conservação ambiental pode fazer a diferença na proteção de espécies ameaçadas, como a onça-parda, e garantir um futuro mais seguro para esses animais.

Duas jaguatiricas foram atropeladas em rodovias de São Paulo, destacando a vulnerabilidade da espécie, considerada quase ameaçada e essencial para o equilíbrio ecológico da região. O biólogo André Gonçalves Vieira alerta para os riscos de atropelamentos e perda de habitat.

Ministério dos Povos Indígenas lança iniciativas para fortalecer a participação indígena na COP30. O evento, que ocorrerá na Amazônia, visa integrar demandas indígenas na agenda global sobre mudanças climáticas e promover legados duradouros.

Voluntários no Rio Grande do Sul resgatam animais afetados por enchentes, com cerca de 250 cães abrigados em Eldorado do Sul. Uruguaiana enfrenta emergência com 1,7 mil desalojados em 48 horas.

O Projeto GBB, em parceria com o ICMBio e o ITV DS, avança no sequenciamento de genomas de 80 espécies ameaçadas, com 2.249 amostras coletadas e 1.175 sequenciamentos realizados. A iniciativa visa fortalecer a conservação da biodiversidade brasileira até 2028.

O Curupira, mascote da COP30, gera polêmica entre o deputado Nikolas Ferreira e o governador Helder Barbalho, que defende sua importância cultural e ambiental. A escolha visa destacar a preservação da Amazônia.

O Brasil deve receber mais de 7 milhões de visitantes em 2025, um feito histórico impulsionado por iniciativas de turismo sustentável, conforme anunciado pela Embratur. O presidente Marcelo Freixo destacou projetos como Onçafari e Biofábrica de Corais, que promovem a conservação ambiental e a biodiversidade.