O Complexo Pequeno Príncipe, em Curitiba, é o primeiro hospital brasileiro a adquirir créditos de biodiversidade, investindo US$ 15 mil em ações de conservação ambiental. A iniciativa marca um avanço significativo na integração entre saúde e sustentabilidade.
O Complexo Pequeno Príncipe, localizado em Curitiba, fez história ao se tornar o primeiro hospital do Brasil a adquirir créditos de biodiversidade. Com um investimento de US$ 15 mil, a instituição comprou cinco mil créditos, que correspondem a um terço da compensação necessária para mitigar sua pegada de biodiversidade. Essa iniciativa representa um avanço significativo na conexão entre saúde e conservação ambiental.
Os créditos de biodiversidade foram adquiridos através de uma parceria com a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), que atua na proteção da Mata Atlântica. Os créditos são oriundos de uma área de 19 mil hectares de Reservas Naturais mantidas pela SPVS no litoral norte do Paraná. Essa ação é um reflexo do compromisso do hospital com a sustentabilidade, já que a instituição é carbono neutro desde 2021.
José Álvaro Carneiro, diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, destacou a importância dessa conquista, afirmando que o hospital não apenas cumpre obrigações, mas também busca ser um exemplo de pioneirismo. A certificação ambiental conquistada é a primeira do mundo voltada para o setor pediátrico, colocando o Brasil na vanguarda das iniciativas de saúde sustentável.
A metodologia utilizada para a certificação é a Certificação LIFE de Créditos de Biodiversidade, desenvolvida no Brasil há quinze anos. Essa abordagem já é aplicada na Europa e América Latina, permitindo a geração, validação e comercialização de créditos que promovem a conservação ambiental. A diretora-executiva do Instituto LIFE, Regiane Borsato, ressaltou o simbolismo dessa iniciativa como um marco para as empresas brasileiras diante dos desafios ambientais.
Os créditos de biodiversidade surgiram a partir do Marco Global da Biodiversidade, estabelecido na COP15, realizada em Montreal em 2022. Diferentemente de meros instrumentos de compensação, esses créditos proporcionam benefícios reais e mensuráveis para a preservação da natureza, considerando fatores como a importância ecológica e a fragilidade das áreas naturais.
Iniciativas como a do Complexo Pequeno Príncipe são fundamentais para inspirar ações em larga escala em prol da conservação ambiental. A união da sociedade civil pode ser um catalisador para projetos que visem a proteção da biodiversidade e a promoção de práticas sustentáveis. Cada pequeno gesto conta e pode fazer a diferença na luta contra a crise climática.
Marcele Oliveira, embaixadora da juventude climática na COP30, destaca a luta contra o racismo ambiental e a importância das vozes jovens nas soluções climáticas. A conferência ocorrerá em Belém em novembro.
O projeto "Ressignifica" da Universidade Federal Fluminense (UFF) já removeu mais de quatro toneladas de lixo do Rio João Mendes, transformando resíduos em biocarvão e adubo. A iniciativa, coordenada pela professora Dirlane de Fátima do Carmo, visa promover educação ambiental e engajamento da comunidade local, oferecendo alternativas sustentáveis para o reaproveitamento de materiais.
A empresa X anunciou a data de lançamento e os preços de sua nova linha de produtos sustentáveis, em parceria com a ONG Y para iniciativas de preservação ambiental. A expectativa é de impacto positivo na redução da pegada de carbono.
A pesquisa em Betânia do Piauí analisa as mudanças sociais e ambientais provocadas pela instalação de parques eólicos, evidenciando seus impactos positivos e negativos na comunidade local.
Censo 2022 revela que 11,8 milhões de pessoas vivem em unidades de conservação no Brasil, com 40% enfrentando precariedades em serviços básicos. Kátia Torres, do ICMBio, destaca a urgência da regularização fundiária e acesso a serviços essenciais.
A extração de colágeno da pele de jumentos para a produção de ejiao está levando à extinção da espécie no Brasil, com uma queda de 94% na população desde 1996. Pesquisadores pedem a proibição do abate e a criação de santuários.