A artista azuLABula realizará um "passeio dançante" em Copacabana, hoje, às 18h, com bonecos que representam histórias de mulheres e violência, como parte da instalação "Oração às alienadas: ato V". A ação, que explora a relação entre corpo e memória, é resultado de uma pesquisa colaborativa e busca provocar reflexões sobre o estigma e a liberdade.

A artista azuLABula, nome artístico de Ana Eugenia Azulay Abulafia Lerner, realizará hoje um "passeio dançante" em Copacabana, a partir das 18h. A performance ocorrerá nos arredores do Teatro Glaucio Gill, na Praça Cardeal Arcoverde, e faz parte da instalação "Oração às alienadas: ato V — Corpo de baile", que ficará em cartaz até 25 de agosto. A proposta visa explorar a relação entre corpo e memória, utilizando bonecos costurados com objetos pessoais como parte da narrativa.
Os bonecos, todos confeccionados pela artista, contêm em seu interior fragmentos da vida cotidiana, como cartas e papéis. Essa ação é uma continuidade de uma pesquisa iniciada em 2021, que envolve colaborações com outros artistas e oficinas com usuários da rede de atenção psicossocial do Instituto Nise da Silveira, no Rio de Janeiro. A instalação busca dar visibilidade a histórias de mulheres que enfrentaram violência e opressão.
Em 2023, cerca de trinta bonecos foram apresentados na mostra "Ex_posição: correspondências transitivas", no Centro Cultural Correios. A artista destaca que a gênese do projeto se deu a partir de suas próprias memórias, que foram compartilhadas e transformadas em arte por outras pessoas. A instalação atual também inclui um vídeo que interage com o público, criando uma experiência imersiva.
A performance de hoje é uma forma de chacoalhar percepções sobre a liberdade e o estigma que cercam as mulheres. A artista afirma: "Quando danço em locais públicos, quem me julga? É uma linha tênue entre liberdade e loucura, mas não se trata de loucura." A proposta é provocar reflexões sobre a relação do corpo com a sociedade e a memória coletiva.
Além da performance, a instalação contará com "ativações" ao longo da temporada, incluindo uma roda de conversa com a escritora Helena Lais, que compartilhará sua experiência de internação em uma clínica psiquiátrica. Essas atividades visam aprofundar a discussão sobre saúde mental e as histórias de mulheres que enfrentaram situações de aprisionamento.
Iniciativas como a de azuLABula são essenciais para dar voz a histórias muitas vezes silenciadas. A união da sociedade civil pode ser um fator transformador para apoiar projetos que visam a conscientização e a valorização da experiência feminina. Ao se envolver em causas como essa, podemos ajudar a criar um espaço mais acolhedor e justo para todos.

A Secretaria de Cultura do Distrito Federal lançou um projeto gratuito para formar bailarinos de 9 a 13 anos, inspirado na Escola do Teatro Bolshoi. Mais de 200 crianças já se inscreveram para audições.

A FIGIJ e a NASPAG publicaram artigo que desassocia hímen de virgindade, condenando testes de virgindade e defendendo que a avaliação de abuso deve se basear na história da paciente.

São Paulo se destaca na geração de empregos, com recorde de admissões em maio e o Cate Móvel oferecendo serviços de qualificação até o final de julho. A Prefeitura apoia a empregabilidade em diversas regiões.

O Hospital Materno Infantil de Brasília oferece um curso gratuito para gestantes e acompanhantes, abordando cuidados essenciais com recém-nascidos. A iniciativa, que ocorre quinzenalmente, visa empoderar e preparar os futuros pais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou em Araguatins (TO) a criação de sete projetos de assentamento, beneficiando 896 famílias, e criticou a gestão anterior de Jair Bolsonaro. Durante a cerimônia, foram formalizados 169 títulos de propriedade e detalhado o Plano Safra 2025, que atenderá tanto o agronegócio quanto pequenos produtores. Lula também questionou programas da gestão anterior e destacou a importância do crédito para todos os agricultores, independentemente de suas preferências políticas.

A juíza Vanessa Cavalieri alerta sobre a vulnerabilidade de adolescentes na internet e critica a falta de responsabilidade das plataformas digitais. Ela destaca a necessidade de monitoramento parental e a gravidade do aliciamento online.