Celesty Suruí, primeira barista indígena do Brasil, serviu café ao presidente Lula. Sua trajetória destaca a importância do café cultivado por povos originários na Amazônia. Celesty, que se tornou barista para representar seu povo, utiliza sua visibilidade para contar a história dos cafeicultores indígenas e valorizar sua cultura. Recentemente, ela serviu café da linha Tribos, da Três Corações, em um evento marcante em Brasília.
Celesty Suruí, a primeira barista indígena do Brasil, surpreendeu-se ao ser contratada pela maior indústria cafeeira do país e servir café ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Seu povo, os Suruí, cultiva café na Amazônia há anos, e Celesty decidiu se capacitar como barista para representar a história de sua cultura. "Faltava uma pessoa representando e contando a história do meu povo", afirma.
Atualmente, Celesty é frequentemente chamada pela Três Corações para apresentar a linha Tribos, que inclui cafés cultivados por povos originários. Em abril de 2024, em Brasília, ela teve a oportunidade de servir café ao presidente e à primeira-dama, um momento que descreve como "marcante". "É isso que o café faz na nossa vida, né? Ele nos leva a lugares onde a gente não imaginava", diz Celesty.
A história do café na região começou com a colonização, quando homens brancos cultivaram o grão em terras indígenas. Após a demarcação, essas terras foram devolvidas aos povos originários, que retomaram as lavouras. Em 2018, a Três Corações investiu no projeto Tribos, oferecendo capacitação e equipamentos para melhorar a produção do café indígena, que é da espécie canéfora, conhecida por sua resistência a temperaturas elevadas.
O café robusta amazônico ganhou valor no mercado e hoje possui denominação de origem. A Três Corações possui uma linha especial dedicada a grãos cultivados por cafeicultores indígenas, e Celesty busca contar essa história ao público. "Eu uso o café como uma ferramenta de poder contar o trabalho não somente meu, mas sim do meu povo", explica.
Celesty destaca a importância de valorizar a cultura indígena e a história dos povos originários. "Como mulher indígena, tenho uma responsabilidade muito grande de representar meu povo e todos os produtores indígenas que trabalham nessa área", afirma. Ela se vê não apenas como barista, mas também como produtora, unindo suas raízes à sua profissão.
Iniciativas como a de Celesty são fundamentais para promover a cultura indígena e a valorização do café produzido por esses povos. A união da sociedade civil pode ser um grande apoio para projetos que buscam fortalecer a identidade cultural e a sustentabilidade na produção de café, contribuindo para um futuro mais justo e inclusivo.
A taxa de pobreza no Brasil caiu de 21,7% em 2023 para 20,9% em 2024, mas o avanço é lento e a geração de empregos deve ser limitada em 2025, segundo o Banco Mundial. Apesar da redução, 45,8 milhões de brasileiros ainda vivem com menos de US$ 6,85 por dia. O governo enfrenta desafios orçamentários que podem dificultar a continuidade de programas sociais eficazes.
Ministério da Saúde implementará a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental após a aprovação do Projeto de Lei nº 1.640/2022, garantindo direitos às famílias enlutadas.
O filme "Ainda Estou Aqui" foi premiado no Prêmio Platino, conquistando Melhor Filme Ibero-Americano, Melhor Atriz para Fernanda Torres e Melhor Direção para Walter Salles, que dedicou o prêmio a Carlos Diegues.
A Tardezinha, evento de samba, completa dez anos em 2025 com uma turnê internacional em 26 cidades, ampliando sua atuação social e migrando para estádios, democratizando o acesso à cultura. A festa agora é um ecossistema que une entretenimento, inclusão e impacto social, com parcerias que geram cursos e arrecadações significativas.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal promoveu o 1º Encontro dos Enfermeiros Responsáveis Técnicos da Atenção Primária à Saúde, reunindo 125 profissionais para discutir a importância do ERT nas UBSs. O evento, realizado em 30 de abril, destacou a gestão de resíduos na UBS Vila Planalto e a necessidade de fortalecer a atuação dos ERTs, conforme regulamentações recentes.
Aline Midlej lançou o livro "De Marte à favela", que conecta exploração espacial a projetos de combate à pobreza no Brasil, destacando a dignidade como essencial para a transformação social. A obra, coautoria de Edu Lyra, revela a complexidade das intenções dos patrocinadores e a necessidade de um olhar mais profundo sobre a realidade das comunidades carentes.