Neste domingo (27), Niterói celebra a cultura afro-brasileira com o aniversário de três anos do Samba das Yabás e uma roda de samba de Mingo Silva, promovendo ancestralidade e valorização feminina. O evento no Teatro Popular Oscar Niemeyer contará com diversas atrações, enquanto a roda no Espaço Oásis busca apoiar jovens talentos da Engenhoca.
Samba é raiz e ancestralidade, e neste domingo, dia 27, Niterói será palco de dois eventos que celebram essa cultura. O Samba das Yabás comemora três anos de atividades com uma festa no Teatro Popular Oscar Niemeyer, a partir das 15h, com entrada gratuita. Simultaneamente, o sambista Mingo Silva realiza uma roda de samba no Espaço Oásis, na Engenhoca, às 16h30, com ingressos a partir de R$ 10,00.
Mingo Silva, que começou sua trajetória musical na Engenhoca, destaca a importância de valorizar os músicos locais. Ele afirma: “Minha intenção é dar continuidade a esse projeto com o samba que já fiz na cidade.” O evento contará com a participação de artistas como Marquinho Sathan e Marina Iris, além de uma roda de samba com mulheres e ogãs de 78 terreiros parceiros.
O Samba das Yabás tem como foco a valorização do sagrado feminino na cultura afro-brasileira. A produtora Manu Brasil explica que o projeto, que começou no Caramujo, abrange diversas manifestações culturais, como maracatu e capoeira, sempre com um olhar voltado para a importância das mulheres. “As nossas mães e rainhas são as homenageadas”, afirma.
No aniversário do Samba das Yabás, as baianas das escolas de samba Cubango e Viradouro serão homenageadas, junto a jovens talentos musicais. O evento também contará com uma feira de empreendedorismo afro, com artesanato e pintura corporal, além de uma área destinada às crianças.
O evento é apoiado pela Secretaria Municipal das Culturas e promete ser uma grande celebração da diversidade e da cultura afro-brasileira. Manu Brasil ressalta a expectativa de um público expressivo: “Estamos preparando tudo como festa de aniversário, porque sabemos o quanto o público se sente pertencente dessa história.”
Essas iniciativas são fundamentais para a preservação das tradições e para a valorização da cultura local. A união da comunidade pode fortalecer ainda mais projetos que visam dar oportunidades a jovens talentos e preservar a rica herança cultural afro-brasileira. A participação de todos é essencial para garantir que essas vozes continuem a ser ouvidas e celebradas.
O Senado aprovou a reserva de 30% das vagas para mulheres nos conselhos de administração de empresas estatais, com implementação gradual em três anos. A proposta agora aguarda sanção presidencial.
O Sesc RJ lança campanha antirracista no Intercolegial, integrando ações educativas e simbólicas em quatro modalidades esportivas, visando conscientizar jovens atletas sobre discriminação racial. A iniciativa, parte do projeto Consciências, ocorrerá em competições de basquete, handebol e vôlei, com braçadeiras e faixas, promovendo um ambiente inclusivo e respeitoso.
Médicos do Nordeste se destacam em avaliação nacional, com nove dos dez melhores classificados, e receberão incentivos de até R$ 1.400,00 por desempenho no Sistema Único de Saúde (SUS). A avaliação da Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AgSUS) abrangeu 423 profissionais, com 84,4% obtendo notas satisfatórias.
A Beija-Flor de Nilópolis recebeu uma carta de agradecimento do Iphan pelo enredo "Bembé", que destaca a cultura afro-brasileira e o Bembé do Mercado, Patrimônio Cultural desde 2019. A escola promove a valorização dessa manifestação ancestral, oferecendo ao Brasil e ao mundo a chance de conhecer e respeitar um dos cultos africanos mais antigos do país.
Mulheres enfrentam discriminação em atendimentos médicos, com queixas minimizadas e diagnósticos tardios. Casos de Alissa e Dana evidenciam a urgência de reformular a formação médica e valorizar a saúde feminina.
Tony Tornado, ícone da música brasileira, ergueu o punho em sinal de resistência no Festival Negritudes, relembrando sua prisão em 1971 e a luta contra a desigualdade racial. O evento destacou a importância da resistência e da identidade negra, especialmente em um Brasil que ainda enfrenta altos índices de violência. Tornado, prestes a completar 95 anos, continua a inspirar com sua trajetória de superação e ativismo.