A WTA implementou nova regra que permite tenistas se afastarem por até 10 semanas para procedimentos de fertilidade, garantindo um Ranking Especial de Entrada ao retornarem. A medida visa equilibrar carreira e família.

Nesta quarta-feira, a Associação de Tênis Feminino (WTA) anunciou uma nova regra que visa proteger tenistas que necessitam se afastar das competições para realizar procedimentos de fertilidade. A medida foi implementada em resposta a solicitações das jogadoras, que buscam equilibrar suas carreiras de alto rendimento com o planejamento familiar. A nova norma permite que as atletas façam congelamento de óvulos ou embriões e se afastem por até dez semanas.
Ao retornarem, as jogadoras receberão um Ranking Especial de Entrada (SER, na sigla em inglês), que pode ser utilizado em até três competições de nível WTA 125, 250 e 500. A pontuação será calculada com base na média do ranking das jogadoras, considerando as doze semanas anteriores ao afastamento, que começam a contar oito semanas antes do início do período de licença.
Essa iniciativa é mais um passo da WTA para apoiar as atletas que desejam formar uma família. Outras medidas já existentes incluem licença-maternidade remunerada, proteção do ranking durante a gravidez e suporte ao retorno às competições após o parto. Além disso, o Fundo de Maternidade oferece assistência financeira para procedimentos de fertilidade.
A CEO da WTA, Portia Archer, destacou que a decisão busca minimizar o dilema enfrentado pelas jogadoras entre focar na carreira e constituir uma família. Archer afirmou que a proteção à fertilidade oferece uma alternativa proativa para equilibrar objetivos familiares e profissionais, permitindo que as atletas alcancem seu potencial e se tornem mães no momento que desejarem.
Essa mudança de regra representa um avanço significativo na promoção da igualdade de gênero no esporte, permitindo que as jogadoras tenham mais opções para gerenciar suas vidas pessoais e profissionais. A WTA demonstra um compromisso contínuo em criar um ambiente que apoie as necessidades das atletas, especialmente em momentos críticos como a maternidade.
Iniciativas como essa devem ser valorizadas e estimuladas pela sociedade civil, pois ajudam a criar um ambiente mais inclusivo e solidário para as mulheres no esporte. A união em torno de causas que promovem a igualdade e o suporte às atletas pode fazer uma diferença significativa na vida de muitas jogadoras.

A exposição "Claudia Andujar e seu universo: ciência, sustentabilidade e espiritualidade" estreia no Museu do Amanhã, reunindo 130 obras da artista e 40 de outros criadores. A mostra, parte da Ocupação Esquenta COP, destaca a relação entre arte e questões ambientais, promovendo um diálogo essencial sobre mudanças climáticas.

Mirtes Santana, após a trágica perda do filho Miguel, iniciou a faculdade de direito para buscar justiça e ajudar outros. Recentemente, obteve nota máxima em projeto sobre trabalho escravo contemporâneo.

No dia 10 de junho, 137 óculos foram entregues a moradores de rua em Maceió, como parte do 2º Mutirão Pop Rua Jud, promovido pelo CNJ, visando melhorar a qualidade de vida dessa população vulnerável.

O STF analisa a constitucionalidade da Resolução nº 487 do CNJ, que determina tratamento em liberdade para pessoas com transtornos mentais em conflito com a lei, em meio a condições precárias nos manicômios. A desinstitucionalização avança lentamente, com mais de duas mil pessoas ainda internadas.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social ampliou o público prioritário do Bolsa Família, incluindo famílias em situação de rua, risco social e insegurança alimentar. Essa ação visa fortalecer a inclusão social e garantir dignidade a mais brasileiros.

A estudante Bruna Oliveira da Silva foi encontrada morta em um terreno da Prefeitura de São Paulo destinado à construção de um equipamento de saúde que nunca foi realizado. A deputada Luciene Cavalcante pediu investigação sobre a omissão da gestão municipal e a construção urgente do complexo Paulistão da Saúde.