A pesquisa da Bem TV, com apoio do Ministério da Igualdade Racial, revela que a evasão juvenil em Niterói e São Gonçalo é impulsionada pela falta de oportunidades e altas taxas de desemprego, especialmente entre jovens negros.
Lançada recentemente pela Bem TV, com apoio do Ministério da Igualdade Racial, a pesquisa intitulada “A incidência do racismo sobre a empregabilidade da juventude em Niterói e São Gonçalo” revela que a evasão juvenil é uma preocupação crescente. O estudo indica que a falta de oportunidades é um dos principais fatores que levam os jovens a deixar esses municípios. Os dados, coletados a partir dos últimos dois censos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram uma queda significativa na população jovem entre quinze e vinte e nove anos.
Em Niterói, a população jovem caiu de quase 114 mil em 2010 para menos de 90 mil em 2022. Em São Gonçalo, a situação é ainda mais alarmante, com a juventude apresentando uma redução de quase 40% em relação ao que seria esperado. A pesquisa também destaca que a taxa de desocupação entre os jovens em Niterói é superior à média do estado do Rio de Janeiro e mais do que o dobro da média nacional.
O estudo aponta que a deterioração do mercado de trabalho afeta tanto jovens negros quanto brancos, mas de maneira desigual. Segundo Márcia Côrrea e Castro, coordenadora da pesquisa, “os jovens brancos perdem direitos, mas mantêm as perspectivas de crescimento profissional, além de conseguirem os melhores salários disponíveis”. Em contrapartida, os jovens negros são a maioria entre aqueles que trabalham em condições precárias, muitas vezes vinculados a aplicativos digitais.
Os dados são preocupantes: a taxa de desemprego para a juventude em Niterói é doze pontos percentuais maior do que a média nacional, enquanto em São Gonçalo, essa diferença é de oito pontos percentuais. A pesquisa, que envolveu entrevistas com mil e dois jovens em cada município e grupos focais, revela a urgência de ações que promovam a inclusão e a igualdade de oportunidades.
Com a ampliação da precarização do trabalho, a situação da juventude em Niterói e São Gonçalo exige atenção imediata. A pesquisa não apenas expõe a realidade desafiadora enfrentada por esses jovens, mas também destaca a necessidade de políticas públicas que garantam acesso a empregos dignos e oportunidades de desenvolvimento.
Nessa conjuntura, a mobilização da sociedade civil é fundamental. Projetos que visem apoiar a juventude local podem fazer a diferença, contribuindo para a construção de um futuro mais justo e igualitário. A união em torno de iniciativas que promovam a inclusão e a valorização da juventude pode transformar essa realidade e oferecer novas perspectivas para os jovens de Niterói e São Gonçalo.
Daniella Pierson, aos 29 anos, fundou a CHASM para combater a desigualdade de gênero no capital de risco, com mentores que pagam para apoiar novas empreendedoras. A iniciativa destaca a importância do domínio financeiro no empreendedorismo.
A Lei 14.542, sancionada em abril de 2023, destina 10% das vagas do Sine para mulheres vítimas de violência doméstica, mas ainda não foi implementada, gerando cobranças de especialistas e políticos.
O espetáculo "Dá Trabalho!" estreia em 2 de julho no Teatro Itália, abordando com humor e crítica social os impactos do trabalho na saúde mental. Criado por Cris Wersom, Juliana Rosenthal e Paulo Azevedo, a peça reflete sobre burnout e a dinâmica corporativa, propondo uma discussão urgente sobre saúde mental no Brasil, que enfrenta alta incidência de casos.
Joélho Caetano, jovem de comunidade quilombola no Ceará, produz sorvete artesanal com ingredientes locais, enquanto outros inovam com óleo de coco e espumante de caju, promovendo a cultura alimentar regional.
A partir de 5 de maio, a confirmação de consultas e exames no SUS de São Paulo será feita via WhatsApp, visando reduzir faltas e agilizar o atendimento. Pacientes devem salvar o número (11) 98889-0156.
A Comissão de Direitos Humanos do Senado cobra redes sociais após morte de criança. Após a morte de uma menina de 8 anos, a Comissão de Direitos Humanos do Senado enviou ofício a plataformas digitais exigindo explicações sobre a disseminação de conteúdos prejudiciais. A criança faleceu ao participar de um desafio viral, inalando gás de aerossol. A senadora Damares Alves questiona as medidas de segurança adotadas pelas empresas e pede responsabilização dos autores do desafio. A senadora também se reunirá com representantes das plataformas para discutir ações preventivas.