Pesquisadores realizam manifestação em Brasília nesta terça-feira (12) pedindo reajuste de 10% nas bolsas de pesquisa e criação de novas bolsas, além de garantias previdenciárias. A ANPG negocia com ministérios para atender as demandas.
Pesquisadores se mobilizarão nesta terça-feira, 12 de agosto, em Brasília, para reivindicar um reajuste de 10% nas bolsas de pesquisa e melhores condições de trabalho na pós-graduação. A manifestação ocorre em um momento em que a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) se prepara para reuniões com representantes dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Educação (MEC) e Fazenda para discutir essas demandas.
A principal solicitação é que as bolsas de mestrado aumentem de R$ 2.100 para R$ 2.310 mensais, enquanto as de doutorado passariam de R$ 3.100 para R$ 3.410. As bolsas de pós-doutorado também estão na pauta, com um pedido de aumento de R$ 5.200 para R$ 5.750. O último reajuste, de 40%, foi concedido no início de 2023 pelo governo Lula, após uma longa espera desde 2013.
Além do reajuste, os pesquisadores pedem a criação de novas bolsas, com um total de 2.351 para mestrado, 1.876 para doutorado e 2.040 para pós-doutorado. A ANPG estima que essas medidas poderiam beneficiar cerca de 180 mil bolsistas em todo o Brasil, ampliando o acesso à pesquisa e à formação acadêmica.
Outro ponto importante da manifestação é a garantia de direitos previdenciários para os pesquisadores. A deputada federal Alice Portugal (PCdoB) propôs um projeto de lei que visa incluir os bolsistas de pós-graduação e de pesquisa científica e tecnológica como segurados obrigatórios do Regime Geral de Previdência Social, que abrange trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos.
A mobilização dos pesquisadores reflete a insatisfação com a situação atual das bolsas e as condições de trabalho na academia. A ANPG destaca que a falta de reajustes e a escassez de novas bolsas impactam diretamente a qualidade da pesquisa e a formação de novos profissionais qualificados no país.
Nessa conjuntura, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem melhorar a situação dos pesquisadores e garantir melhores condições de trabalho e formação. Projetos que busquem arrecadar recursos para essa causa podem fazer a diferença na vida de muitos estudantes e pesquisadores, promovendo um ambiente acadêmico mais justo e acessível.
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