A revitalização da cracolândia em São Paulo priorizará moradias para famílias na fila da Cohab, ignorando moradores de rua. Estima-se que 338 mil famílias aguardam por habitação na cidade. A Prefeitura de São Paulo e o governo estadual planejam construir moradias e áreas de lazer na cracolândia, mas não atenderão a população em situação de rua, que soma cerca de 96 mil pessoas. As obras devem começar em breve e as entregas estão previstas até 2027.
A Prefeitura de São Paulo e o governo estadual anunciaram um projeto de revitalização da cracolândia, focando na construção de moradias e áreas de lazer. No entanto, as novas habitações não atenderão moradores de rua, priorizando famílias que estão na fila da Companhia de Habitação Popular (Cohab). Atualmente, há 338 mil famílias aguardando por moradia na capital, enquanto cerca de 96 mil pessoas vivem nas ruas.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) destacou que a prioridade será para aqueles cadastrados na Cohab. As obras estão previstas para começar em breve, com a entrega das moradias programada até 2027. A revitalização incluirá três torres de apartamentos e uma área de lazer, com equipamentos como escorregadores, gangorras e uma quadra de basquete.
As novas construções serão localizadas entre as ruas dos Gusmões, Protestantes e General Couto de Magalhães. O número total de moradias ainda não foi divulgado. Em resposta a questionamentos sobre a inclusão de moradores de rua, Nunes afirmou que não há uma política habitacional específica para esse público, enfatizando que a fila da Cohab deve prevalecer.
Um estudo do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua (OBPopRua) revelou que, em março, havia 96.220 pessoas vivendo nas ruas de São Paulo. O município atualmente oferece cerca de 2,6 mil vagas em Vilas Reencontro, que atendem famílias em situação de rua com casas modulares equipadas.
A revitalização da cracolândia também prevê a demolição de pensões e hotéis que eram utilizados para o tráfico de drogas. Esses imóveis, atualmente desocupados, poderão ser transferidos para o estado por ordem judicial, permitindo a elaboração de novos projetos de moradia. O vice-governador Felício Ramuth (PSD) afirmou que novos projetos serão desenvolvidos para a área.
O investimento total na revitalização é estimado em mais de R$ 5,4 bilhões, com a expectativa de que 22 mil pessoas circulem pela região diariamente após a conclusão das intervenções, prevista para 2029. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois a união pode ajudar a transformar a realidade de muitas famílias que aguardam por moradia digna.
Alexandre Borba, o Gaules, arrecadou R$ 883 mil para causas sociais entre 2023 e 2024. Ele utiliza ferramentas como LivePix para facilitar doações, engajando sua comunidade jovem em ações solidárias.
O Hospital Municipal Getulio Vargas Filho, conhecido como Getulinho, é referência em cirurgia plástica infantil e possui 10% de sua capacidade ociosa. Em 2024, foram realizadas 133 cirurgias, e 56 já ocorreram em 2025.
O Sesi-DF e o Senai-DF promovem a Semana do Trabalho até 9 de maio, com serviços gratuitos e atividades culturais na Esplanada dos Ministérios. A iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego visa capacitar e informar o público.
Após atentados em 2023 e 2024, o Iphan planeja a primeira reforma significativa da Praça dos Três Poderes desde 1960, com custos entre R$ 22 milhões e R$ 25 milhões, visando revitalizar o espaço e atrair público.
A Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) coleta dados para a 4ª edição do Atlas dos Cuidados Paliativos, visando mapear e fortalecer a Política Nacional de Cuidados Paliativos no Brasil. Coordenadores de serviços de saúde têm até 20 de junho para participar, contribuindo para um panorama atualizado da especialidade. A última edição, em 2022, registrou 234 serviços, refletindo o crescimento na área.
O governo paulista avança na realocação de famílias da Favela do Moinho, com 719 das 821 já aderindo ao plano, enquanto tensões políticas surgem entre os governos federal e estadual. A requalificação da Favela do Moinho, que abriga 821 famílias em condições precárias, gera polêmica devido à propriedade federal do terreno. O projeto visa reassentar moradores e criar um parque, mas enfrenta resistência política.