Mais de 100 pessoas assinaram um manifesto contra a decisão do ICMBio e da Funai, que mantém os Guarani Mbya em uma reserva biológica no Paraná. O Fórum de Povos Tradicionais de Guaraqueçaba repudiou a medida, destacando a fragilidade da proteção ambiental.
Mais de cem pessoas assinaram um manifesto no final de março de 2025, em protesto contra a decisão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). A medida mantém a comunidade Guarani Mbya em uma reserva biológica localizada no Paraná. Ambientalistas afirmam que o acordo entre os órgãos do governo federal compromete a proteção das unidades de conservação e o direito a um meio ambiente saudável.
Em resposta ao manifesto, o Fórum de Povos e Comunidades Tradicionais de Guaraqueçaba, no Paraná, divulgou uma carta de repúdio, defendendo a permanência dos Guarani Mbya na região. O documento destaca a importância da proteção dos direitos territoriais dos indígenas e critica a decisão que os mantém em uma área restrita.
A sobreposição de terras indígenas e unidades de conservação é uma questão complexa no Brasil, frequentemente gerando conflitos. Os Guarani Mbya enfrentam desafios significativos para garantir sua permanência em suas terras tradicionais, enquanto as unidades de conservação visam proteger a biodiversidade e os ecossistemas locais.
O ICMBio e a Funai têm a responsabilidade de equilibrar a proteção ambiental com os direitos dos povos indígenas, mas essa tarefa se mostra difícil. A falta de um mapeamento preciso das sobreposições territoriais no Brasil agrava a situação, dificultando a resolução de conflitos e a definição de políticas públicas eficazes.
O manifesto e a carta de repúdio refletem a crescente mobilização da sociedade civil em defesa dos direitos indígenas e da conservação ambiental. A pressão sobre os órgãos governamentais aumenta à medida que mais pessoas se manifestam contra decisões que podem prejudicar comunidades tradicionais e a biodiversidade.
Em momentos como este, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que visam apoiar as comunidades afetadas e promover a preservação ambiental devem ser incentivados. A mobilização social é essencial para garantir que os direitos dos Guarani Mbya e a proteção das unidades de conservação sejam respeitados.
A prefeitura de São Paulo propôs um novo terreno para o Teatro de Contêiner Mungunzá, após notificação de desocupação na Cracolândia. Fernanda Montenegro defende a permanência do grupo, essencial para a comunidade.
Os pagamentos do Bolsa Família em maio de 2025 começam no dia 19, com valores de até R$ 600 e auxílio-gás para famílias de baixa renda. O programa visa aliviar os custos com gás de cozinha e garantir alimentação.
Câncer em adultos abaixo de 50 anos cresce 79% em três décadas, com ênfase em câncer colorretal e de mama. Estudo aponta poluição, obesidade e dieta como fatores de risco. Novas estratégias de prevenção são urgentes.
O BNDES retoma investimentos em ações com aporte de R$ 114 milhões no Grupo Santa Clara, focando em inovação e economia verde após quase uma década de desinvestimentos. A operação visa fortalecer a empresa e gerar empregos.
A mostra “Reverbere” no centro cultural Futuros, no Flamengo, reúne 16 obras de 12 artistas, explorando humanidades, ecologia e espiritualidade, com entrada gratuita até 28 de setembro. A curadora Gabriela Maciel destaca que as obras refletem críticas e reivindicações sociais e ambientais, reverberando memórias e visões de futuro. Entre os destaques estão o ensaio fotográfico “Riviera Roquette Pinto” de Jerônimo de Moraes e o vídeo “Incorporação da água” de Roberta Lima. A exposição pode ser visitada de quarta a domingo, das 11h às 20h.
Gabriel e Vinicius Repullo compartilham sua jornada de adoção de Emylly, ressaltando os desafios e a construção de uma família amorosa, destacando a importância da aceitação e visibilidade. A história reflete o amor que transcende laços biológicos e a necessidade de apoio social para casais homoafetivos.