A Copa do Mundo de Projetos Sociais ocorrerá em maio de 2026 no México, com o Brasil representado pelo projeto "Estrelas" e "Street Child United Brazil". O evento visa empoderar jovens em vulnerabilidade social.

A próxima edição da Street Child World Cup, também chamada de “Copa do Mundo de Projetos Sociais”, ocorrerá em maio de 2026, no México. O evento, que conta com o apoio de celebridades como MrBeast e ex-jogadores como David Beckham, reunirá trinta equipes de crianças e adolescentes de quatorze a dezessete anos, representando vinte e cinco países. O Brasil será representado pelo projeto de futebol feminino “Estrelas” e pelo “Street Child United Brazil”, que trará seu time masculino para a competição.
A Street Child World Cup tem como objetivo promover direitos humanos, identidade, educação e igualdade para milhões de jovens em situação de vulnerabilidade social. O evento incluirá torneios de futebol, festivais de artes e congressos sobre direitos humanos, proporcionando uma plataforma para que os participantes compartilhem suas histórias e discutam soluções para os desafios enfrentados. A organização acredita que o esporte é uma ferramenta poderosa para a emancipação e transformação social.
Camila Estefano, gerente geral do projeto “Estrelas”, destacou a importância da participação no evento: “Levar nosso time feminino para representar o Brasil é um ato de esperança. É dizer em alto e bom som que elas têm direito ao protagonismo, à escolha e ao futuro que quiserem construir.” O projeto, sediado em São Paulo, oferece oportunidades para meninas que sonham em se tornar atletas profissionais, com treinamentos e uma estrutura completa ao longo de nove meses.
A atleta Cristiane, atacante do Flamengo e maior artilheira das Olimpíadas, é embaixadora do projeto “Estrelas”. A iniciativa promove peneiras e treinamentos com uma equipe técnica de alto nível, culminando em uma cerimônia de formatura onde as participantes podem ingressar em clubes parceiros. A presença do projeto na Copa do Mundo de Projetos Sociais reforça o papel transformador do esporte na vida de meninas em contextos de risco.
Entre as organizações internacionais que estrearão no evento estão Rêves Passion Montréal (Canadá), Malaika (República Democrática do Congo), HAWAR (Alemanha) e Más Sueños (México). Os jovens atletas não apenas participarão dos jogos, mas também de workshops e mesas de diálogo com autoridades e ativistas. O congresso paralelo ao torneio permitirá que os participantes discutam políticas públicas e compartilhem suas vivências.
A Street Child World Cup representa uma oportunidade única para dar visibilidade a questões sociais urgentes. Projetos como o “Estrelas” devem ser apoiados pela sociedade civil, pois podem abrir portas e criar novas trajetórias para meninas em situação de vulnerabilidade. A união em torno dessas causas pode gerar um impacto significativo na vida de muitos jovens, transformando sonhos em realidade.

O Icesp anunciou os finalistas da 16ª edição do Prêmio Octavio Frias de Oliveira, destacando inovações em oncologia, como um inibidor contra leucemia e novas tecnologias para detecção de câncer. A premiação ocorrerá em agosto.
O projeto InovaSAM, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, foi selecionado para o CoLabs 2025, visando criar um sistema inteligente de monitoramento de leitos para saúde mental. A iniciativa, coordenada por Keyla Almeida e apoiada por Fernanda Falcomer, utiliza inteligência artificial e big data para otimizar a gestão de leitos e melhorar a assistência aos pacientes.

Pesquisadores da USP criaram um biossensor portátil e sustentável que detecta o vírus da covid-19 com 95% de precisão, utilizando materiais reciclados e sem necessidade de infraestrutura laboratorial. O dispositivo, que custa apenas 20 centavos de dólar, promete democratizar diagnósticos acessíveis e pode ser adaptado para outros vírus, como a influenza.

A desigualdade de gênero persiste em cargos de liderança, com mulheres sobrecarregadas pela multitarefa. É crucial filtrar o essencial para alcançar foco e sucesso, desafiando imposições sociais.

Fernanda Montenegro defende o Teatro de Contêiner Mungunzá, ameaçado de despejo pela Prefeitura de São Paulo para construção de habitação. A atriz destaca sua relevância cultural e pede reconsideração.

O documentário "Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá", dirigido por Sueli Maxakali e outros, narra a busca de Sueli por seu pai, Luiz Kaiowá, e revela as memórias de violências sofridas pelos povos indígenas. A obra destaca a reconexão familiar e a luta contínua dos guarani-kaiowá e Maxakali, transformando a câmera em um espaço de pertencimento e resistência cultural.