O programa "Rouanet nas Favelas" destinará R$ 5 milhões para projetos culturais em cinco cidades, promovendo inclusão e reparação histórica nas comunidades periféricas. A iniciativa visa democratizar o acesso à cultura, rompendo com a exclusão histórica e gerando impacto econômico e simbólico nas favelas.

Após mais de três décadas, a Lei Rouanet, que historicamente favoreceu grandes produtoras e artistas, agora se volta para as favelas com o programa "Rouanet nas Favelas". Com um investimento de R$ 5 milhões, a iniciativa busca promover a inclusão de expressões culturais periféricas em cinco cidades: Belém (PA), São Luís (MA), Fortaleza (CE), Salvador (BA) e Goiânia (GO). O objetivo é reparar desigualdades históricas e dar voz a uma cultura vibrante que sempre existiu, mas foi ignorada.
O programa destinará até R$ 200 mil para cada um dos 25 projetos selecionados, totalizando R$ 1 milhão por cidade. O edital é aberto a pessoas físicas e jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que atuem nas comunidades de favela. As áreas contempladas incluem artes cênicas, música, artes visuais e literatura, abrangendo expressões da cultura afro-brasileira, religiosa e urbana, como samba, maracatu, grafite e hip-hop.
O impacto do "Rouanet nas Favelas" é tanto econômico quanto simbólico. Economicamente, a cultura gera empregos e movimenta cadeias produtivas locais, beneficiando artistas, produtores e outros profissionais. Simbolicamente, a iniciativa busca quebrar a lógica de exclusão, colocando a periferia no centro das decisões sobre o uso de recursos públicos incentivados.
Historicamente, a Lei Rouanet funcionou como um filtro elitista, concentrando recursos no eixo Sul-Sudeste e marginalizando as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O novo programa, respaldado pelo Decreto 11.453/2023, representa um esforço para corrigir essa distorção. A Central Única das Favelas (Cufa) foi fundamental na elaboração e estratégia do programa, conectando as necessidades das comunidades com as oportunidades de investimento.
A Cufa, com mais de duas décadas de atuação, busca garantir que cada projeto tenha identidade própria e força para crescer, promovendo políticas públicas duradouras. O "Rouanet nas Favelas" é um chamado à democratização da cultura, mostrando que ela não pertence apenas a uma elite, mas está presente em todos os cantos do Brasil.
Essa iniciativa é uma oportunidade para que a sociedade civil se mobilize e apoie projetos que valorizem a cultura local. A união em torno de causas culturais pode transformar realidades e fortalecer a identidade das comunidades, garantindo que a arte e a cultura continuem a florescer nas favelas.

Preta Gil, artista e ativista, faleceu em 20 de outubro de 2023, e seu velório ocorre em 25 de outubro, Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha, simbolizando sua luta e legado. Flávia Ribeiro destaca a importância dessa coincidência, ressaltando que Preta Gil usou sua influência para promover debates e defender causas sociais. O dia, instituído pela ONU em 1992, homenageia a resistência das mulheres negras, com eventos como a Marcha das Mulheres Negras, que Flávia organiza em Belém do Pará.

O Nupens, da USP, lidera pesquisas que moldam políticas de saúde no Brasil, como o Vigitel e o NutriNet Brasil, que investiga os efeitos da alimentação na saúde de 200 mil brasileiros. O NutriNet Brasil, iniciado em 2020, visa entender o impacto do consumo de ultraprocessados na saúde, com acompanhamento de participantes em todo o país. A iniciativa busca promover intervenções para melhorar hábitos alimentares e reduzir doenças crônicas.

Soníria Campos Rocha D'Assunção foi escolhida como a primeira mulher desembargadora do TJDFT, após a morte de um magistrado, em uma lista exclusivamente feminina, promovendo a equidade de gênero no Judiciário.

A 2ª edição do Prêmio cRio ESPM de Economia Criativa foi lançada, com inscrições até 6 de julho. A iniciativa, da Fundação Roberto Marinho e da ESPM, visa reconhecer projetos que impactem o Rio de Janeiro. Serão três categorias, incluindo uma nova sobre Ambiente e Clima, com prêmios de R$ 5 mil. Os vencedores serão anunciados em novembro, destacando a importância da economia criativa para o desenvolvimento sustentável da região.

O Atlas da Violência 2025 aponta um aumento de mais de 50% nos casos de violência contra crianças de 0 a 4 anos, evidenciando a falha das políticas públicas e a urgência de ações intersetoriais. Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, destaca a necessidade de uma abordagem coletiva para proteger as crianças e critica a ineficácia das políticas atuais.

O FGV Ibre e a Umane lançaram um painel sobre Atenção Primária à Saúde, revelando avanços na cobertura, mas também alta rotatividade de profissionais e baixa vacinação. A ferramenta visa auxiliar gestores na melhoria da APS.