O FGV Ibre e a Umane lançaram um painel sobre Atenção Primária à Saúde, revelando avanços na cobertura, mas também alta rotatividade de profissionais e baixa vacinação. A ferramenta visa auxiliar gestores na melhoria da APS.

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), em colaboração com a Umane, lançou um painel sobre Atenção Primária à Saúde (APS) que compila dados de fontes públicas, como DataSUS e IBGE. Essa ferramenta, disponível no Observatório de Saúde Pública da Umane, visa oferecer uma análise detalhada da qualidade do serviço de saúde nas 27 unidades da federação e em 450 regiões de saúde do Brasil. O painel permitirá que gestores identifiquem tendências e realizem planejamentos estratégicos para aprimorar a APS.
No primeiro relatório gerado a partir do painel, foram observados avanços na cobertura da APS, mas também desafios significativos. Até outubro de 2024, 99% das regiões de saúde do país atingiram a meta de um profissional da APS para cada 3,5 mil habitantes. Santa Catarina se destacou com uma taxa de 3,157 médicos para cada 3,5 mil habitantes, enquanto o Distrito Federal apresentou a menor taxa, com 1,208 médicos.
Entretanto, a rotatividade de profissionais na APS é alarmante. Entre 2022 e outubro de 2024, a taxa média de desligamentos de médicos foi de 33,9%, enquanto para outros profissionais, a taxa foi de 22,6%. O Amapá registrou a maior taxa de saída de médicos, com 48,06%, e o Distrito Federal teve a menor, com 29,23%. A médica de família e comunidade, Marcella Abunahman, destacou a importância de entender as razões para esses desligamentos a fim de desenvolver políticas que valorizem a força de trabalho.
O relatório também revelou uma correlação entre a rotatividade de médicos e o PIB regional de 2021. Estados com maiores PIBs per capita, como Rio de Janeiro e São Paulo, apresentaram menores percentuais de saída de médicos. Em contraste, Maranhão e Paraíba, com PIBs mais baixos, tiveram as maiores taxas de saída. Além disso, o acompanhamento de gestantes e a realização de mamografias mostraram resultados positivos, exceto na região Norte, que não atingiu as metas estabelecidas.
Por outro lado, a cobertura vacinal em crianças menores de um ano foi insatisfatória, não alcançando a meta de 95% do Ministério da Saúde em nenhum estado. Alagoas e Brasília atingiram 87%, enquanto o Amapá ficou em 55%. Em relação às internações por condições sensíveis à APS, a média nacional foi de 20,6%, com o Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentando resultados abaixo da média.
Esses dados ressaltam a necessidade de ações concretas para fortalecer a APS no Brasil. Projetos que visem melhorar a retenção de profissionais e a cobertura vacinal são essenciais. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar iniciativas que busquem transformar a realidade da saúde pública, garantindo que todos tenham acesso a serviços de qualidade.

A psicóloga Alessandra Arrais discute a relevância dos bebês reborn na saúde mental materna, especialmente em lutos, durante a campanha Maio Furta-Cor, que visa aumentar a conscientização sobre o tema.

O governo brasileiro promove uma consulta pública até 31 de agosto para ajustar as metas da Agenda 2030 à realidade nacional, considerando os efeitos da pandemia de Covid-19. A participação popular é essencial para legitimar as diretrizes do país rumo ao desenvolvimento sustentável.

A Caixa Econômica Federal inicia, em 23 de outubro, o pagamento da nova parcela do Incentivo Frequência do Programa Pé-de-Meia, beneficiando 3,2 milhões de estudantes com depósitos em contas Poupança Caixa Tem. O programa visa incentivar a permanência escolar e reduzir desigualdades sociais, oferecendo valores mensais e bônus por desempenho.

A Asbai lançou um guia prático para restaurantes, visando melhorar a segurança de clientes com alergias alimentares e prevenir reações graves em refeições fora de casa. O manual orienta sobre contaminação cruzada e emergências.

Fafá de Belém, ícone da música e ativismo, se prepara para a COP30 em Belém, destacando a cultura paraense e sua trajetória de 50 anos, marcada por desafios e posicionamentos ousados. Ela clama por respeito e reconhecimento da Amazônia.

Daiane Guimarães Alves, especialista em gestão de saúde, transformou uma rede de clínicas populares ao digitalizar processos e implementar um novo sistema de agendamento, reduzindo em 50% as ausências em consultas.