Fafá de Belém, ícone da música e ativismo, se prepara para a COP30 em Belém, destacando a cultura paraense e sua trajetória de 50 anos, marcada por desafios e posicionamentos ousados. Ela clama por respeito e reconhecimento da Amazônia.
Fafá de Belém, artista com cinquenta anos de carreira, se prepara para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em sua cidade natal, Belém, em novembro. Reconhecida por sua trajetória musical e ativismo, Fafá é a única cantora a se apresentar para três Papas. Em entrevista, ela destaca a relevância da cultura paraense nas discussões ambientais e a necessidade de ser ouvida, enfatizando que o povo amazônico não é responsável pela poluição.
A artista relembra que Belém teve um papel crucial na história cultural do Brasil, sendo o berço da Semana de Arte Moderna em 1922. Fafá critica o preconceito que levou ao apagamento da cultura paraense, afirmando que é hora de mostrar a verdadeira identidade da região. Ela acredita que a COP30 representa uma oportunidade para que a cultura e os saberes locais sejam respeitados e valorizados, promovendo um diálogo construtivo sobre a preservação da Amazônia.
Fafá também reflete sobre sua carreira, que não foi abalada por posicionamentos considerados polêmicos. Desde 2001, ela não possui gravadora e enfrentou desafios ao gravar músicas que não eram vistas como adequadas para sua imagem. A artista menciona sua experiência ao gravar com Chitãozinho e Xororó, quando enfrentou resistência por parte da indústria musical, mas conseguiu um grande sucesso ao insistir em sua visão artística.
Recentemente, Fafá vivenciou uma situação desagradável durante o Círio, quando um deputado que apoiou a devastação ambiental fez um gesto obsceno em sua direção. A artista expressou sua indignação, ressaltando que tal atitude foi desrespeitosa, especialmente diante das crianças presentes. Para ela, é fundamental responder a esse tipo de comportamento com sensatez e dignidade.
Ao longo de sua trajetória, Fafá aprendeu que o sucesso não deve ser buscado a qualquer custo. Em um momento decisivo, ela optou por priorizar uma carreira autêntica em vez de um sucesso passageiro. Essa escolha a levou a conquistar um público fiel, que aprecia sua verdade e autenticidade. A artista se considera uma pessoa curiosa e eclética, sempre disposta a explorar novos estilos musicais.
Fafá de Belém continua a sonhar com novos projetos, como um show de rock and roll que une suas influências musicais. Sua trajetória inspira a sociedade a valorizar a cultura local e a lutar por um futuro sustentável. Em momentos como este, a união da comunidade pode fazer a diferença, promovendo iniciativas que apoiem a preservação da Amazônia e a valorização da cultura paraense.
O novo Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) de 2024 revela que o analfabetismo funcional entre jovens aumentou de 14% para 16% desde 2018, exigindo políticas públicas urgentes na educação. A pesquisa, realizada com mais de 2.500 pessoas, destaca que 29% da população entre 15 e 64 anos enfrenta dificuldades de leitura e escrita, refletindo desigualdades raciais e sociais.
De 28 a 31 de agosto, o Teatro Carlos Gomes apresenta a exposição "Angel Vianna – Um Olhar Sobre o Movimento", em homenagem à icônica bailarina e educadora. A mostra, com curadoria de Márcia Feijó, destaca sua influência na dança e na educação somática, reunindo fotografias, prêmios e documentos que celebram seu legado.
O projeto "A Poesia do Rap", idealizado por Cocão Avoz, expande seu alcance para 14 escolas de São Paulo, promovendo a escrita e a cultura hip-hop entre jovens. A iniciativa, apoiada pela Secretaria Municipal de Cultura, visa inspirar e transformar vidas.
Mulheres empreendedoras estão conquistando autonomia e escalando negócios com a automação acessível, superando desigualdades históricas em atendimento e vendas. Luiz Santos, da Unnichat, destaca que ferramentas intuitivas permitem que elas gerenciem operações de forma eficiente, reduzindo a necessidade de grandes equipes e promovendo um impacto transformador.
A exposição "Claudia Andujar e seu universo: ciência, sustentabilidade e espiritualidade" estreia no Museu do Amanhã, reunindo 130 obras da artista e 40 de outros criadores. A mostra, parte da Ocupação Esquenta COP, destaca a relação entre arte e questões ambientais, promovendo um diálogo essencial sobre mudanças climáticas.
Mulheres enfrentam discriminação em atendimentos médicos, com queixas minimizadas e diagnósticos tardios. Casos de Alissa e Dana evidenciam a urgência de reformular a formação médica e valorizar a saúde feminina.