O Nupens, da USP, lidera pesquisas que moldam políticas de saúde no Brasil, como o Vigitel e o NutriNet Brasil, que investiga os efeitos da alimentação na saúde de 200 mil brasileiros. O NutriNet Brasil, iniciado em 2020, visa entender o impacto do consumo de ultraprocessados na saúde, com acompanhamento de participantes em todo o país. A iniciativa busca promover intervenções para melhorar hábitos alimentares e reduzir doenças crônicas.

O Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens), da Universidade de São Paulo (USP), tem desempenhado um papel crucial na formulação de políticas de saúde pública no Brasil. Com iniciativas como o Vigitel, que monitora fatores de risco para doenças crônicas, o Nupens se destaca por sua contribuição significativa à saúde da população. O coordenador emérito do Nupens, Carlos Monteiro, é um dos principais pesquisadores que identificaram os efeitos dos ultraprocessados na saúde humana.
O Vigitel, que começou em 2003 em São Paulo, utiliza questionários telefônicos para coletar dados sobre hábitos de saúde da população, incluindo tabagismo, consumo de álcool e alimentação. A ampliação do sistema para as capitais de todos os estados e o Distrito Federal ocorreu em 2006, permitindo um acompanhamento anual das tendências de saúde no Brasil. Monteiro se inspirou em uma apresentação sobre obesidade nos Estados Unidos para criar um sistema semelhante no Brasil.
Em 2020, o Nupens lançou o projeto NutriNet Brasil, que visa acompanhar 200 mil brasileiros ao longo de pelo menos dez anos. Atualmente, cerca de 113 mil pessoas estão inscritas. O objetivo é identificar como a alimentação, especialmente o consumo de ultraprocessados, impacta a saúde e o desenvolvimento de doenças crônicas. Monteiro destaca que a participação da população é fundamental para o sucesso da pesquisa.
O NutriNet Brasil também inclui uma intervenção online para ajudar os participantes a melhorarem seus hábitos alimentares e reduzirem o consumo de ultraprocessados. Durante um ano, serão observados indicadores como ganho de peso e sintomas de depressão. O projeto é inspirado em uma iniciativa semelhante na França, onde um grupo de pesquisa acompanha 110 mil pessoas há mais de dez anos.
Renata Levy, pesquisadora do Nupens, considera o NutriNet Brasil a "pesquisa queridinha" do núcleo, ressaltando a importância da participação da população para o avanço da ciência. O Nupens busca ampliar suas análises nutricionais e entender melhor a relação entre a alimentação e a saúde da população brasileira.
Iniciativas como o NutriNet Brasil são essenciais para promover a saúde pública e a conscientização sobre alimentação saudável. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que visam melhorar a saúde da população e reduzir os impactos negativos do consumo de ultraprocessados.

Oncologistas e especialistas lançam a plataforma Prisma para monitorar o tratamento do câncer de mama no SUS, visando melhorar a jornada do paciente e identificar gargalos no sistema. A ferramenta é acessível e reúne dados essenciais.

A psicóloga Alessandra Arrais discute a relevância dos bebês reborn na saúde mental materna, especialmente em lutos, durante a campanha Maio Furta-Cor, que visa aumentar a conscientização sobre o tema.

O microcrédito rural AgroAmigo, com R$ 105 milhões em contratos, impulsiona a agricultura familiar e melhora as condições de trabalho, com um novo orçamento de R$ 1 bilhão para 2025. A iniciativa visa fortalecer a geração de renda e a mecanização das pequenas propriedades.

A filósofa Awa Thiam enfatiza a urgência de as mulheres negras reivindicarem sua voz e autonomia, desafiando a opressão patriarcal e a marginalização histórica em suas sociedades. A luta por igualdade real é essencial.

Um novo projeto de energia solar foi lançado, com a meta de fornecer eletricidade para dez mil residências e reduzir em trinta por cento as emissões de carbono na região nos próximos cinco anos. A iniciativa destaca o compromisso da comunidade científica em combater as mudanças climáticas.

A autolesão entre adolescentes no Brasil cresceu 21% entre 2011 e 2022, especialmente após a pandemia. A psicóloga Luiza Cesar Riani Costa desenvolveu uma cartilha com alternativas de alívio emocional.