Estudo internacional confirma alta adesão à PrEP no Brasil, reduzindo HIV em populações vulneráveis. A pesquisa, com mais de nove mil participantes, destaca a eficácia da PrEP e a necessidade de atenção a grupos jovens.

A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é uma estratégia essencial na prevenção do HIV, especialmente para grupos vulneráveis como gays, bissexuais, homens que fazem sexo com homens, travestis e mulheres trans. Um estudo internacional, que incluiu a participação de voluntários do Brasil, México e Peru, demonstrou a eficácia da PrEP no Brasil, com resultados positivos em adesão e retenção dos pacientes ao longo do tempo.
A pesquisa, publicada na revista The Lancet HIV em dezembro de 2021, envolveu nove mil quinhentos e nove participantes, dos quais três mil novecentos e vinte e oito eram brasileiros. Os dados revelaram uma alta adesão ao medicamento e uma baixa taxa de desistência nos primeiros meses de tratamento, especialmente entre os homens que fazem sexo com homens, que mostraram maior envolvimento com a prevenção do HIV.
No entanto, o estudo também identificou que indivíduos mais jovens e com maior vulnerabilidade enfrentam dificuldades em manter o acompanhamento a longo prazo. A incidência de HIV entre os participantes foi extremamente baixa, reforçando a eficácia do uso contínuo da PrEP como uma ferramenta de prevenção.
Conduzido entre 2018 e 2021, o estudo contou com o apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Ministério da Saúde e de outras instituições de saúde pública. Os resultados ressaltam a importância de programas como a PrEP para reduzir a transmissão do HIV em regiões com altas taxas de infecção, como a América Latina.
Embora a adesão geral tenha sido positiva, a continuidade no uso da PrEP e a retenção dos pacientes ao longo do tempo são aspectos que requerem atenção, especialmente entre os grupos mais jovens e vulneráveis. A pesquisa destaca a necessidade de estratégias adicionais para garantir que esses indivíduos permaneçam engajados no tratamento.
Iniciativas que promovem a saúde e a prevenção do HIV são fundamentais. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na vida de muitos que precisam de apoio. Projetos que visam fortalecer a adesão à PrEP e garantir o acompanhamento adequado podem ser impulsionados por ações coletivas, beneficiando aqueles que mais necessitam.

O câncer colorretal, um dos mais comuns e letais, teve um aumento de 79% nos diagnósticos entre jovens nas últimas três décadas. Sintomas como alterações intestinais e sangue nas fezes não devem ser ignorados.

No Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, oferecendo testagem e vacinação. Ações visam grupos vulneráveis e destacam a gravidade das hepatites A e B, além da necessidade de rastreio durante a gestação.

O Ministério da Saúde lançou o programa Agora Tem Especialistas, com 1.700 vagas para médicos, visando reduzir a espera por atendimentos no SUS e aprimorar a formação profissional. As inscrições vão até 28 de julho.

Polipílula desenvolvida no Brasil promete prevenir AVC ao combinar três medicamentos. O estudo PROMOTE, do Hospital Moinhos de Vento e Ministério da Saúde, mostra redução significativa da pressão arterial e colesterol em pacientes de risco moderado.

O Hemocentro de Ribeirão Preto inicia testes clínicos de fase 2 com terapia CAR-T para leucemia linfoide aguda e linfoma, enquanto o Laboratório NanoGeneSkin investe em nanotecnologia para doenças cutâneas.

Com a chegada do outono, o Brasil observa um aumento nas infecções respiratórias, incluindo gripes, resfriados e Covid-19. Estudos mostram que sprays nasais podem reduzir a duração do resfriado em até três dias, enquanto o antiviral Paxlovid é recomendado para grupos de risco com Covid-19, disponível pelo SUS.