Novas iniciativas de produtos sociais, como castanhas e bolsas da ONG Amigos do Bem, estão transformando compras em doações, gerando impacto positivo em diversas causas sociais. Consumidores podem contribuir sem custo adicional.
O hábito de doar está se tornando mais acessível com o surgimento de produtos sociais que destinam parte de suas vendas a causas importantes, como educação e combate à pobreza. Marcas e organizações têm se unido para oferecer alternativas que permitem aos consumidores contribuir sem comprometer seu orçamento. Roberta Faria, CEO da Mol Impacto, destaca que ao escolher produtos que apoiam causas sociais, o consumidor exerce seu poder de compra de forma consciente.
A Mol Impacto, por exemplo, vende livros e calendários em farmácias, revertendo lucros para 240 ONGs. Além disso, a ONG Amigos do Bem lançou castanhas e bolsas ecológicas, que geram emprego e renda no sertão nordestino, beneficiando diretamente 1.600 pessoas. Esses produtos estão disponíveis em grandes redes de supermercados, como Carrefour e Pão de Açúcar, e financiam projetos educacionais que atendem dez mil crianças.
Outras iniciativas incluem a Água AMA, da Ambev, que arrecadou R$ 10 milhões para levar água potável a populações vulneráveis, e a linha "Fala na Lata", que mobilizou R$ 400 mil para programas de superação da pobreza. A Natura também se destaca com a coleção "Crer para Ver", que gerou mais de R$ 93 milhões para projetos educacionais em diversos países da América Latina, beneficiando cinco milhões de estudantes.
Além de produtos, existem formas de doação mais simples, como o Movimento Arredondar, que permite aos consumidores arredondar o troco em compras para doações a ONGs. Essa prática já arrecadou mais de R$ 15 milhões. Em São Paulo, o programa Nota Fiscal Paulista possibilita que consumidores doem créditos gerados por notas fiscais a entidades cadastradas, sem custo adicional.
Outra alternativa são os "presentes do bem", que permitem que anfitriões de eventos substituam presentes físicos por doações a ONGs. Essa iniciativa, promovida pela plataforma Giftaid, já conta com oitenta organizações cadastradas, abrangendo diversas áreas de atuação. Essas ações demonstram que é possível contribuir com causas sociais de maneira prática e significativa.
Essas iniciativas mostram como a união da sociedade civil pode impactar positivamente a vida de muitas pessoas. Projetos que promovem a doação e o engajamento social devem ser estimulados, pois cada contribuição, por menor que seja, pode fazer a diferença na vida de quem mais precisa.
Tokinho, cachorro agredido em Ponta Grossa, será indenizado em R$ 5 mil por danos morais e R$ 820 ao Grupo Fauna. A Justiça determinou que a indenização beneficie exclusivamente o animal, agora chamado Floquinho.
Irmã Eva, ex-modelo Kamila Cardoso, viralizou ao vender terços em um bar de Goiânia, considerando isso uma forma de evangelização e arrecadação para projetos sociais. A repercussão destaca a conexão da vocação religiosa com a realidade.
O Giving Pledge, movimento de filantropos, anunciou a adesão de 11 novos bilionários, a maior desde 2021, totalizando mais de 250 membros comprometidos com causas sociais. A nova geração traz energia ao compromisso de doação.
A Associação Grupo de Trabalho Redes (AGTR), liderada por Sofía Mauricio, combate a violência e a invisibilidade das trabalhadoras domésticas no Peru, promovendo dignidade e direitos. Com projetos como La Casa de Panchita e a Van Itinerante, a AGTR busca empoderar essas mulheres, oferecendo formação e apoio jurídico, enquanto denuncia a desvalorização e a informalidade do trabalho doméstico.
A Campanha Compartilha Amor, da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, incentiva doações de roupas, calçados e brinquedos, beneficiando centenas de famílias em vulnerabilidade. Com mais de 20 pontos de coleta, a iniciativa já conta com o apoio da comunidade, promovendo solidariedade e dignidade. A secretária Marcela Passamani ressalta a importância da ação para uma sociedade mais justa.
Em meio à crescente violência doméstica na Colômbia, a fundação Dejamos Huella, liderada por Ángela Herazo, já apoiou mais de 4.500 mulheres e 3.000 crianças, promovendo recuperação e empoderamento.