Professor de artes do DF, Jean Fernando, expõe no Louvre em outubro. Ele destaca a importância da arte na educação e como ferramenta de transformação.

Jean Fernando, professor de artes da rede pública do Distrito Federal, foi selecionado para expor suas obras no Salão Internacional de Arte Contemporânea do Carrossel do Louvre, em Paris. A exposição ocorrerá em outubro deste ano, onde duas criações inéditas do educador, que leciona no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 de Planaltina, ficarão em exibição por uma semana.
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) apoia a participação de Jean e busca viabilizar sua viagem por meio do programa Conexão Cultura. As obras escolhidas seguem um estilo figurativo, com olhos expressivos e fundos florais, refletindo a fauna e flora brasileiras. Jean destaca que essa conquista representa uma realização pessoal e profissional, reconhecendo a dificuldade de valorização da arte no Brasil.
Como artista e professor, Jean enfatiza a importância de acreditar nos próprios sonhos. Ele compartilha que sua paixão pela arte começou na escola pública, onde uma professora o incentivou a seguir esse caminho. Para ele, ensinar e ajudar os alunos a valorizar a arte é fundamental, já que a percepção sobre o que é "bonito ou feio" muitas vezes limita a apreciação artística.
Claudio Abrantes, titular da Secec-DF, elogia Jean como um exemplo de que a arte pode superar barreiras e ocupar espaços significativos. Ele reafirma o compromisso da Secretaria em apoiar artistas do DF, promovendo a cultura local em níveis nacional e internacional. Jean utiliza a arte como terapia em suas aulas, ajudando alunos que enfrentam problemas emocionais a se expressarem e se libertarem por meio do desenho.
O diretor do CEF 01 de Planaltina, Marcos Fuentes, ressalta que a arte ensina valores importantes, como o combate ao bullying e a resolução de conflitos. Ele acredita que o reconhecimento internacional de Jean serve como exemplo para os alunos, mostrando que com dedicação e um ambiente escolar saudável, é possível alcançar grandes objetivos.
Os alunos de Jean também se sentem inspirados. Um deles expressou admiração pela conquista do professor, acreditando que ele tem potencial para ir ainda mais longe. A conquista de Jean é um reflexo do impacto que a arte pode ter na vida dos jovens. Projetos que promovem a arte e a cultura merecem apoio da sociedade, pois podem transformar vidas e abrir portas para novos talentos.

A exposição "Racionais MC’s: O Quinto Elemento" no Museu das Favelas, em São Paulo, foi prorrogada até 31 de agosto de 2025, atraindo mais de 80 mil visitantes e destacando a cultura hip hop. O minidocumentário lançado oferece uma nova perspectiva sobre a trajetória do grupo, reforçando a importância de dar voz às narrativas periféricas.

Gilberto Gil participará do painel "Tempo Rei, Tempo Gil" na 2ª edição do Festival Negritudes Globo, mediado por Maju Coutinho. O evento, gratuito, ocorrerá no Rio de Janeiro com inscrições a partir de 30 de abril.

Leandro de Souza, bailarino e coreógrafo, apresenta "Eles Fazem Dança Contemporânea" na Mostra Paralela do Festival de Avignon, abordando racismo e a representação do corpo negro na dança. A obra, que questiona a percepção do corpo negro, destaca a intersecção entre dança e artes plásticas, promovendo uma reflexão profunda sobre identidade e expressão.

No dia 7 de setembro, a diretora Carla Camurati e o elenco de "Carlota Joaquina, Princesa do Brasil" participaram da pré-estreia do filme restaurado em 4K no CEU São Pedro, destacando sua relevância cultural. O evento, gratuito e promovido pela SPCine, incluiu um debate sobre a importância da obra na educação e sua visão inovadora da história brasileira, especialmente sob a perspectiva feminina. O filme, lançado em mil novecentos e noventa e cinco, foi um marco na retomada do cinema nacional, atraindo mais de 1,3 milhão de espectadores.

A Casa Pacheco Leão, no Jardim Botânico do Rio, lançará programação musical mensal com o grupo Discurso Harmônico, a partir do dia 29, sempre aos sábados.

A 2ª edição da Bienal das Amazônias, com curadoria de Manuela Moscoso, ocorrerá de 29 de agosto a 30 de novembro em Belém, explorando a relação entre humanos e natureza. O evento destaca a pluralidade artística da Amazônia e busca ativar diálogos sobre questões contemporâneas.