Os resultados do Programa Universidade Para Todos (Prouni) serão divulgados em 7 de outubro de 2025, com mais de 211 mil bolsas disponíveis em 887 instituições. A iniciativa visa ampliar o acesso ao ensino superior.
Os resultados do Programa Universidade Para Todos (Prouni) para o segundo semestre de 2025 serão divulgados no dia 7 de outubro, conforme o cronograma oficial. Nesta edição, o programa disponibiliza mais de 211 mil bolsas de estudo, sendo 118 mil integrais, que não geram custos para os alunos, e 93 mil parciais, que cobrem metade da mensalidade. As bolsas são destinadas a mais de 370 cursos oferecidos por 887 instituições privadas de ensino superior em todo o Brasil.
Para participar do Prouni, os candidatos devem ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2023 ou 2024, obtendo uma média mínima de 450 pontos nas provas e nota superior a zero na redação. Além disso, é necessário atender a critérios de renda familiar, que variam conforme o tipo de bolsa desejada.
Os candidatos pré-selecionados ainda não garantem a vaga, pois precisam comprovar suas informações pessoais, como renda familiar e conclusão de curso em escola pública. Esse processo é realizado pelas instituições de ensino. Caso não haja formação de turma, o aluno poderá perder a vaga, mas terá a chance de participar da segunda chamada e da lista de espera, se manifestar interesse.
Para concorrer às bolsas integrais, a renda familiar bruta mensal per capita deve ser de até um salário mínimo e meio, equivalente a R$ 2.277. Já para as bolsas parciais, o limite é de três salários mínimos, ou R$ 4.554. O cálculo da renda é feito somando os salários de todos os moradores da residência e dividindo pelo número de pessoas no grupo.
O Prouni também reserva bolsas para pessoas com deficiência e autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, com a quantidade de vagas de cotas proporcional à representação desses grupos na população do estado, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempate entre candidatos com notas idênticas no Enem é feito com base em critérios específicos.
Essa iniciativa é uma oportunidade valiosa para muitos estudantes que buscam acesso ao ensino superior. Projetos que visam apoiar a educação e a inclusão social devem ser incentivados pela sociedade civil, promovendo assim um futuro mais igualitário e acessível para todos.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou uma lei que classifica pacientes com fibromialgia como pessoas com deficiência, assegurando benefícios como cotas em concursos e isenção de impostos. A medida, proposta pelo deputado federal Dr. Leonardo, visa garantir direitos específicos e um plano de tratamento para esses pacientes, embora a Sociedade Brasileira de Reumatologia ressalte a necessidade de avaliações individualizadas devido à subjetividade dos sintomas.
O governo federal lançou um novo marco regulatório para o ensino a distância (EAD), criando a modalidade semipresencial e estabelecendo novas exigências para cursos e polos EAD. As mudanças visam aumentar a qualidade do ensino superior, após um crescimento de 700% nas graduações EAD desde 2017.
Cerca de 30% da população brasileira entre 15 e 64 anos enfrenta dificuldades em leitura e matemática, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf). A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é vista como uma solução, mas enfrenta desafios estruturais, como a falta de oferta em municípios e a necessidade de um currículo mais flexível.
Dez categorias profissionais da Saúde buscam que cursos como Nutrição e Fisioterapia sejam exclusivamente presenciais, alegando riscos à formação e à segurança da saúde. O Conselho Nacional de Educação deve revisar as Diretrizes Nacionais Curriculares, com expectativa de mudanças em até dois anos.
A PUC-RS lançou quarenta cursos online gratuitos com certificado, abrangendo áreas como finanças e neurociência, para quem busca aprimorar conhecimentos. As aulas são flexíveis e acessíveis a todos.
Jonathan Haidt, autor de "A Geração Ansiosa", alerta que a tecnologia prejudica a aprendizagem infantil e defende a proibição de redes sociais para menores de 16 anos, propondo mais investimentos em playgrounds.