Queda de 51% em estudantes de Engenharia Civil no Brasil desde 2015 gera preocupação. O aumento da educação a distância não atrai jovens para essa área, resultando em evasão alta e baixa qualidade nos cursos.
O Brasil enfrenta uma queda alarmante no número de estudantes de Engenharia, com uma redução de cinquenta e um por cento em Engenharia Civil desde dois mil e quinze. Atualmente, o país conta com cento e setenta e dois mil alunos nessa área, conforme dados do Mapa do Ensino Superior do Instituto Semesp. Essa tendência se estende a outras engenharias, como Produção, Mecânica e Eletrônica, enquanto apenas Engenharia de Computação e Engenharia de Software apresentam crescimento significativo.
Esse declínio no interesse por cursos de Engenharia reflete um desinteresse mais amplo pelo ensino superior entre os jovens. O número de calouros nas faculdades caiu drasticamente em comparação com a última década. A busca por respostas rápidas e a preferência por cursos técnicos que oferecem inserção imediata no mercado de trabalho são fatores que contribuem para essa situação, agravada pela crise econômica que dificulta a continuidade dos estudos.
Por outro lado, a educação a distância (EAD) tem se expandido, com sessenta e seis por cento dos novos alunos optando por esse formato. Contudo, o perfil desses estudantes é predominantemente mais velho, com mais de oitenta e três por cento acima de vinte e quatro anos. Essa faixa etária, muitas vezes, não se sente atraída por cursos de Engenharia, que exigem maior dedicação, especialmente nas disciplinas de Exatas.
O curso mais popular na modalidade EAD é Pedagogia, que oferece mensalidades acessíveis e é visto como mais viável para aqueles que trabalham e residem longe dos grandes centros. Embora existam cursos de Engenharia a distância, a evasão chega a quarenta por cento, e apenas um por cento das graduações em EAD obteve nota máxima na última avaliação do Ministério da Educação (MEC).
O governo federal ainda não tomou uma decisão sobre a regulação da educação a distância, o que gera incertezas. Há pressão de grupos privados que argumentam que restrições podem limitar o acesso ao ensino superior para a população de baixa renda. A falta de engenheiros qualificados pode ter consequências graves para o desenvolvimento do Brasil, que precisa de profissionais capacitados para impulsionar a infraestrutura e a inovação tecnológica.
Para reverter essa situação, é essencial que o Brasil implemente políticas de incentivo à formação de engenheiros. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a educação e a capacitação profissional, garantindo que o país não fique para trás em um mundo cada vez mais tecnológico e competitivo.
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