A atriz e palhaça Rafaela Azevedo, conhecida pelo monólogo "King Kong Fran", inicia crowdfunding para sua nova peça "A igreja da Fran", que aborda a opressão religiosa. Estreia prevista para 2024.

A atriz e palhaça carioca Rafaela Azevedo ganhou notoriedade com o monólogo “King Kong Fran”, que estreou no final de 2022. No espetáculo, ela utiliza uma fantasia de gorila e um dildo de 37 cm para abordar a violência de gênero de forma provocativa e humorística. Com o objetivo de levantar discussões urgentes sobre o tema, Rafaela arrecadou R$ 30 mil por meio de crowdfunding, enfrentando dificuldades financeiras pessoais para realizar o projeto. O monólogo teve grande aceitação, com quatrocentas apresentações e 120 mil espectadores, incluindo turnês internacionais em cidades como Lisboa, Berlim e Paris.
Atualmente, Rafaela está desenvolvendo a segunda parte da trilogia, intitulada “A igreja da Fran”, que se concentra na opressão religiosa. A estreia está prevista para o próximo ano e o financiamento será novamente realizado por meio de crowdfunding, com prazo até 26 de agosto. A atriz ressalta que o novo espetáculo não critica a fé, mas sim líderes religiosos que perpetuam a opressão. “Neste segundo capítulo, a ideia é mostrar como a religião dá suporte à manutenção da opressão”, explica.
A primeira parte da trilogia foi impulsionada pela experiência pessoal de Rafaela, que sofreu violência de um médico. Ela acredita que o silêncio é o que permite que esses abusadores continuem agindo. “Mudei a perspectiva e abri para milhares de pessoas”, afirma. Muitas mulheres relataram que se sentiram encorajadas a denunciar após assistirem ao espetáculo, evidenciando o impacto positivo que a arte pode ter na vida de quem enfrenta situações semelhantes.
A atriz Débora Falabella, que também aborda a violência contra a mulher em seu monólogo “Prima Facie”, participou do financiamento de “King Kong Fran” e elogiou o trabalho de Rafaela. “Adoro a Rafa. Ela é uma artista incrível, que trata questões femininas com humor. É libertador para nós, mulheres, vê-la em cena”, comentou. A repercussão positiva do trabalho de Rafaela demonstra a relevância de discutir temas como a violência de gênero e a opressão religiosa através da arte.
Segundo a jornalista Cristina Fibe, Rafaela conseguiu criar um ambiente onde as mulheres se sentem empoderadas. “Hábil e sedutora, oferece catarse a elas e uma chance a eles. De aprender, repensar e melhorar”, analisa. O sucesso de “King Kong Fran” e a expectativa em torno de “A igreja da Fran” mostram como a palhaçaria pode ser uma ferramenta poderosa para abordar questões sociais e promover mudanças.
Iniciativas como a de Rafaela Azevedo são essenciais para dar voz a quem precisa e estimular a reflexão sobre temas importantes. O apoio a projetos culturais e sociais pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas, ajudando a criar um espaço mais seguro e acolhedor para todos. Juntos, podemos fortalecer essas vozes e promover mudanças significativas na sociedade.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou a Política Nacional Integrada para a Primeira Infância, criando uma caderneta digital que unificará dados de crianças de 0 a 6 anos, visando melhorar a gestão do desenvolvimento infantil. A iniciativa promete integrar áreas como saúde e educação, permitindo um acompanhamento mais eficaz das crianças e contribuindo para a redução das desigualdades sociais.

O Ministério da Saúde inicia a implementação do teste molecular DNA-HPV no SUS, substituindo o Papanicolau e beneficiando 7 milhões de mulheres até 2026. A nova tecnologia promete diagnóstico mais precoce e eficiente.

Neste domingo, Santa Catarina realizou o maior simulado de desastres do Brasil, envolvendo 256 cidades e 260 mil participantes em cenários de deslizamentos e enchentes. O exercício visa aprimorar a resposta a emergências e será seguido por um novo simulado em 2026.

O influenciador Felca ganhou notoriedade ao denunciar a sexualização infantil nas redes sociais, destacando a responsabilidade dos algoritmos e a cumplicidade dos pais. Apesar de mulheres como Sheylli Caleffi já abordarem o tema, sua voz só foi ouvida após a intervenção masculina.

O Pit Stop Educativo para motociclistas, realizado nos dias 30 e 31 de agosto no Distrito Federal, promoveu orientações sobre segurança viária e primeiros socorros, em resposta ao aumento da frota de motos. A ação, coordenada pelo Departamento de Trânsito (Detran-DF) e parceiros, visa reduzir acidentes e conscientizar motociclistas sobre a importância da direção defensiva.

A juíza Vanessa Cavalieri defende a aprovação do projeto de lei sobre adultização, que visa proteger crianças e adolescentes no ambiente digital. O presidente da Câmara, Hugo Motta, prometeu acelerar a votação.