O Ministério da Saúde inicia a implementação do teste molecular DNA-HPV no SUS, substituindo o Papanicolau e beneficiando 7 milhões de mulheres até 2026. A nova tecnologia promete diagnóstico mais precoce e eficiente.
O Ministério da Saúde iniciou a implementação do teste de biologia molecular DNA-HPV no Sistema Único de Saúde (SUS), que substituirá o exame de Papanicolau. Este exame inovador faz parte do novo rastreamento organizado do câncer de colo do útero na rede pública de saúde. A tecnologia, desenvolvida no Brasil, detecta 14 genótipos do papilomavírus humano (HPV) e será oferecida inicialmente em doze estados, com previsão de beneficiar sete milhões de mulheres até 2026.
O novo teste visa identificar a presença do HPV antes do surgimento de lesões ou câncer, aumentando as chances de tratamento precoce. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a infraestrutura criada durante a pandemia será aproveitada para acelerar os diagnósticos. A oncologia é uma das áreas prioritárias do programa, que busca reduzir o tempo de espera por atendimento especializado no SUS.
O HPV é responsável por diversos tipos de câncer, incluindo o de colo de útero, e estima-se que cerca de oitenta por cento da população sexualmente ativa será infectada em algum momento da vida. A Organização Mundial da Saúde aponta que entre nove e dez milhões de brasileiros estão infectados, com mais de setecentos mil novos casos diagnosticados anualmente. O novo modelo de rastreamento é considerado um marco para a saúde da mulher, oferecendo maior sensibilidade diagnóstica e reduzindo a necessidade de exames desnecessários.
A coleta do material para o teste continua semelhante ao Papanicolau, mas agora o material é enviado para análise em laboratórios, permitindo a detecção precoce de até dez anos antes do surgimento de lesões. O teste de DNA-HPV substituirá o exame citopatológico, que será utilizado apenas para confirmar casos positivos. Com essa nova tecnologia, os intervalos entre os rastreamentos poderão ser ampliados para até cinco anos.
O novo teste será gradualmente implementado em estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e outros, com a meta de atingir todo o território nacional até dezembro de 2026. O público-alvo inclui mulheres cisgênero, homens transgêneros e indivíduos não binários nascidos com sistema reprodutivo feminino. Para acessar o teste, basta marcar uma consulta nas Unidades Básicas de Saúde.
Além do teste, o Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e o Hospital Israelita Albert Einstein, oferecerá cursos de citopatologia e suporte diagnóstico. A combinação entre vacinação e rastreamento com DNA-HPV pode acelerar a redução da doença. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a terem acesso a tratamentos e informações essenciais para a saúde.
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