A reforma tributária do consumo no Brasil, estabelecida pela Emenda Constitucional 132/2023, extinguirá incentivos fiscais, impactando severamente o terceiro setor a partir de 2024. Com a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), a medida visa simplificar o sistema fiscal, mas comprometerá recursos essenciais para projetos sociais, como educação e saúde. Estima-se que R$ 800 milhões, provenientes de incentivos fiscais, deixarão de ser investidos em iniciativas sociais, afetando diretamente a atuação de instituições sem fins lucrativos.
A reforma tributária do consumo no Brasil, estabelecida pela Emenda Constitucional 132/2023 e regulamentada pela Lei Complementar 214/2025, busca implementar um sistema fiscal mais justo e eficiente. Essa mudança introduz dois novos tributos, o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), substituindo os antigos ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins. Uma das principais alterações é a extinção de incentivos fiscais, o que pode impactar severamente o terceiro setor, que depende desses recursos para suas atividades.
A extinção dos incentivos fiscais, embora vise reduzir a guerra fiscal entre estados e municípios, pode ter consequências negativas para instituições sem fins lucrativos. Essas organizações desempenham um papel crucial em áreas como educação, saúde e assistência social, e a perda de benefícios fiscais pode inviabilizar muitos projetos sociais. Apesar da previsão de imunidade tributária para algumas entidades, a falta de garantias específicas para o terceiro setor levanta preocupações sobre a continuidade de suas atividades.
Os dados são alarmantes: em 2023, cerca de R$ 800 milhões foram investidos pela iniciativa privada em projetos sociais nas áreas de esporte e cultura, utilizando incentivos fiscais. Com a extinção desses mecanismos, as fontes de financiamento para essas iniciativas podem ser drasticamente reduzidas. A diminuição das alíquotas do ICMS e do ISS, que ocorrerá durante a transição para o novo sistema, afetará diretamente os recursos disponíveis para o terceiro setor.
Recentemente, especialistas se reuniram para discutir os impactos da reforma tributária, destacando a necessidade de reavaliar as renúncias fiscais sob a ótica da justiça fiscal e social. A extinção dos incentivos fiscais pode agravar a situação de desigualdade no Brasil, onde muitos ainda carecem de serviços básicos. O poder de tributar deve ser utilizado para promover tanto a justiça fiscal quanto a justiça social, evitando que as populações mais vulneráveis sejam ainda mais afetadas.
Embora a reforma busque simplificar o sistema tributário, é fundamental que o governo considere as consequências para o terceiro setor e a sociedade civil. A falta de um fundo específico para compensar a perda de recursos pode resultar em um cenário desolador para as instituições que atuam em áreas essenciais. O debate sobre a reforma tributária deve incluir a proteção e o fortalecimento das iniciativas sociais, que são vitais para o desenvolvimento do país.
Nesta conjuntura, a mobilização da sociedade civil é crucial. A união em torno de causas sociais pode ajudar a mitigar os efeitos da reforma tributária, garantindo que projetos essenciais continuem a receber apoio. A solidariedade e o engajamento da população são fundamentais para que as iniciativas sociais possam prosperar, mesmo diante de desafios fiscais.
A Caixa Econômica Federal firmou um protocolo de intenções com o Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído (PISAC) da Universidade de Brasília (UnB) para implementar práticas sustentáveis em habitação social. A parceria busca desenvolver soluções inovadoras e de baixo impacto ambiental, focando em comunidades vulneráveis e no uso de tecnologias como o Building Information Modeling (BIM). A iniciativa visa melhorar a qualidade de vida e a infraestrutura básica, promovendo a inclusão social e o fortalecimento das cadeias produtivas locais.
A Campanha do Agasalho da Editora UnB, que arrecada roupas para pessoas em vulnerabilidade social, foi antecipada e ocorrerá até a próxima sexta-feira, com pontos de coleta em todos os câmpus. A ONG da Rua também iniciará sua arrecadação em maio, visando atender as necessidades de pessoas em situação de rua.
VIHve Libre, organização sem fins lucrativos, destaca-se no atendimento a pessoas vivendo com HIV no México, enfrentando estigmas e a falta de apoio governamental. Com um trabalho incansável, realiza testes e promove a PrEP, buscando garantir acesso ao tratamento.
Entre janeiro e julho de 2025, 64% das denúncias anônimas no Canal Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos da ONG SaferNet referiram-se a abusos sexuais infantis. O vídeo viral do influenciador Felca impulsionou um aumento significativo nas notificações, com mais de 6 mil denúncias após sua publicação. O projeto de lei sobre proteção de menores na internet também avançou na Câmara, destacando a urgência da questão.
Casa Hogar de las Niñas de Tláhuac, em Tláhuac, Cidade do México, celebra 35 anos de apoio a meninas em situação de vulnerabilidade, enfrentando desafios financeiros agravados pela pandemia. A instituição busca minimizar o abandono infantil, que aumentou 70% no México em seis anos, oferecendo abrigo, educação e oportunidades de desenvolvimento.
Neymar Pai defendeu o filho em postagens no Instagram, ressaltando sua solidariedade e amor pelo Brasil, apesar das críticas que Neymar Jr. enfrenta após a Copa do Mundo de 2022.