O comitê consultivo do Ministério da Educação (MEC) apresentou um relatório que propõe melhorias nas avaliações de alfabetização no Brasil, visando maior transparência e integração. A discrepância entre os índices de alfabetização, que variam de 49% a 56%, levanta questões sobre a confiabilidade dos dados. As recomendações incluem a padronização dos instrumentos de avaliação e a divulgação de diretrizes claras, reforçando o compromisso do governo com a alfabetização de crianças.

A avaliação da alfabetização no Brasil apresenta avanços, mas ainda enfrenta desafios significativos devido à complexidade do sistema federativo. Em abril, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de dois mil e vinte e três revelou que quarenta e nove por cento das crianças do segundo ano do ensino fundamental estavam alfabetizadas. Este número contrasta com o Índice Criança Alfabetizada, que indicou cinquenta e seis por cento, gerando dúvidas sobre a confiabilidade dos dados.
Em resposta a essas discrepâncias, o Ministério da Educação (MEC) criou um comitê consultivo de especialistas para analisar a situação e propor melhorias. No dia oito de julho, o comitê entregou seu relatório final ao MEC e ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O documento concluiu que as diferenças nos resultados são esperadas, dado que os instrumentos de avaliação têm formatos e finalidades distintas.
Entretanto, o comitê enfatizou que essas divergências não devem comprometer a função das avaliações, que é orientar políticas públicas e identificar desigualdades. As recomendações incluem tornar as avaliações mais complementares, integradas e transparentes, além de promover seu uso pedagógico nas escolas.
Uma das propostas é a elaboração de documentos públicos que detalhem as diretrizes para as avaliações, servindo como referência para os estados. O comitê sugere, por exemplo, um aperfeiçoamento na padronização técnica dos instrumentos de avaliação, com itens comuns calibrados e orientações normativas para aplicação e análise das provas.
A transparência também foi destacada como fundamental. Divulgar os itens utilizados nas avaliações e as rotinas de cálculo é essencial para que a sociedade compreenda e confie nos resultados. O Inep deve assumir um papel central na coordenação dessas avaliações, garantindo que elas sirvam tanto para o monitoramento das políticas públicas quanto para a prática pedagógica nas escolas.
Essas medidas visam assegurar que o Índice Criança Alfabetizada funcione como uma ferramenta de diagnóstico nacional, respeitando a autonomia dos estados, mas garantindo comparabilidade entre eles. A união de esforços entre os entes federativos é crucial para garantir o direito à alfabetização de todas as crianças brasileiras. Nessa perspectiva, a mobilização da sociedade civil pode ser decisiva para apoiar iniciativas que promovam a alfabetização e a melhoria das avaliações educacionais.

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Senai-DF oferece 5.940 vagas gratuitas em cursos de qualificação profissional. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF) anunciou a abertura de vagas para cursos gratuitos, com início em abril. As oportunidades são voltadas para pessoas de baixa renda e abrangem modalidades presencial, semipresencial e online. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site do Senai-DF.

Unicamp implementa cotas para transexuais, travestis e não binários, visando inclusão. O reitor Antonio José de Almeida Meirelles defende a medida, ressaltando a importância de oportunidades e conhecimento sobre temas LGBTQIA+. Apesar das críticas e resistência política, a universidade busca reduzir desigualdades e gerar sensibilidade no ambiente acadêmico.

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A Escola do Legislativo de Roraima (Escolegis) oferece 45 mil vagas em cursos gratuitos a distância, com inscrições até 30 de abril. As aulas começam em maio e os participantes receberão certificados.

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados avança na aprovação do novo Plano Nacional de Educação (PNE), focando em metas realistas e governança colaborativa para combater desigualdades. O novo plano busca erradicar a aprendizagem abaixo do básico e promover uma educação adaptada às necessidades atuais.