A Comissão Especial da Câmara dos Deputados avança na aprovação do novo Plano Nacional de Educação (PNE), focando em metas realistas e governança colaborativa para combater desigualdades. O novo plano busca erradicar a aprendizagem abaixo do básico e promover uma educação adaptada às necessidades atuais.

Os primeiros passos da Comissão Especial da Câmara dos Deputados indicam que um novo Plano Nacional de Educação (PNE) pode ser aprovado ainda este ano. O objetivo é estabelecer um pacto claro sobre metas e diretrizes para a educação nos próximos dez anos. Os planos anteriores enfrentaram dificuldades, com metas irreais e falta de governança, resultando em estagnação educacional. O novo texto, proposto pelo Ministério da Educação, prioriza a aprendizagem e o combate às desigualdades.
O Congresso terá a oportunidade de aprimorar o projeto em três eixos principais: metas factíveis, governança e responsabilização, e alinhamento às necessidades atuais dos estudantes. É fundamental que as metas estabelecidas sejam desafiadoras, mas realistas, levando em consideração os diferentes contextos das redes de ensino. Metas excessivamente modestas podem perpetuar a estagnação, enquanto as irrealistas desmobilizam gestores e a comunidade educacional.
Para garantir o sucesso do novo PNE, é necessário um planejamento que considere as alavancas que podem acelerar o progresso, como os recursos do Novo Fundeb e os incentivos do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados. Além disso, é crucial que as metas de aprendizagem priorizem os estudantes com desempenho mais baixo, uma vez que atualmente, 59% dos jovens concluem o ensino médio sem dominar o básico em matemática.
Outro ponto crítico é a governança federativa, que deve incentivar a colaboração entre União, estados e municípios. Experiências bem-sucedidas mostram que políticas implementadas de forma colaborativa tendem a apresentar melhores resultados. O novo PNE deve, portanto, apontar para a necessidade de um Sistema Nacional de Educação, promovendo iniciativas que melhorem a governança e contribuam para uma estrutura educacional mais coesa.
Além de uma governança robusta, o fortalecimento do monitoramento e da responsabilização é essencial. Isso envolve um acompanhamento contínuo com dados acessíveis, incentivos para redes que superem expectativas e mecanismos de prestação de contas. Um plano desconectado das inovações tecnológicas e sociais corre o risco de se tornar obsoleto rapidamente, portanto, é vital que o novo PNE incorpore tendências emergentes, como a construção de escolas resilientes e a revisão da Base Nacional Comum Curricular.
O novo PNE deve ser mais do que um simples plano; deve representar um pacto civilizatório, realista e ambicioso. A transformação da educação no Brasil depende do compromisso coletivo em promover mudanças efetivas. Nessa situação, nossa união pode ajudar a garantir que todos os estudantes tenham acesso a uma educação de qualidade, contribuindo para um futuro mais justo e igualitário.

O estado de São Paulo destaca-se pela diversidade cultural e pela importância da educação superior, com 41,6% de estudantes pretos, pardos e indígenas nas universidades públicas. As políticas de inclusão transformam o ambiente acadêmico e social.

Curso de Letramento Racial capacita professores em práticas antirracistas no DF. A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal promove, em 16 de abril, um curso para 37 educadores no Centro Educacional 04 do Guará, visando combater o racismo estrutural e fomentar a diversidade nas escolas.

O Ministério da Educação (MEC) abriu inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre de 2025, com mais de 112 mil vagas disponíveis. As inscrições vão até 18 de julho e priorizam estudantes em vulnerabilidade socioeconômica.

Estão abertas as inscrições para 92 cursos gratuitos de inverno na FFLCH da USP, com 7.385 vagas disponíveis. As aulas começam em 31 de julho e são destinadas a maiores de 18 anos, com sorteio para as vagas.

Em 2025, o Enem reintroduziu a certificação do ensino médio, atraindo 81 mil inscritos sem diploma, um aumento de 200% em relação ao ano anterior. O exame ocorrerá em novembro, com 4,8 milhões de participantes.

Brasil enfrenta crise na qualidade de serviços médicos e jurídicos devido à proliferação de cursos. Com cerca de 1.900 cursos de direito e mais de 400 de medicina, muitos diplomados apresentam conhecimentos insuficientes, comprometendo a saúde pública e os direitos do consumidor. A falta de controle de qualidade nas instituições de ensino e a necessidade de um exame de proficiência são urgentes.