A Riachuelo lançou uma coleção de camisetas sustentáveis com passaporte digital, utilizando blockchain e inteligência artificial para garantir rastreabilidade. A iniciativa, em parceria com a Blockforce, visa promover uma moda mais ética e consciente, beneficiando agricultores locais e reduzindo emissões de carbono.
Na última semana, a Riachuelo lançou uma coleção inovadora de camisetas que utiliza tecnologias de blockchain e inteligência artificial (IA) para assegurar a rastreabilidade e a sustentabilidade na produção. As camisetas, feitas de algodão agroecológico e tingidas com corantes naturais, apresentam um "passaporte digital de produto" (DDP), que pode ser acessado por meio de um QR Code impresso diretamente nas peças, eliminando a necessidade de etiquetas de papel.
A iniciativa, desenvolvida em parceria com a Blockforce, uma empresa especializada em soluções de blockchain para rastreamento de cadeias de suprimento, marca um novo padrão para a Riachuelo, uma das principais marcas de fast-fashion do Brasil. O DDP fornece informações detalhadas sobre a origem do algodão, que é cultivado em pequenas propriedades no sertão do Rio Grande do Norte, e abrange todo o processo de produção, desde a fiação até a confecção.
André Salem, fundador da Blockforce, destacou que a tecnologia blockchain garante a integridade e a autenticidade dos dados, um aspecto crucial após diversos escândalos na indústria da moda. Ele também mencionou que a IA é utilizada para análises contínuas e automatização de processos, contribuindo para uma gestão mais eficiente e responsável, além de incorporar indicadores ambientais e a pegada de carbono das empresas.
A coleção, disponível nas lojas desde 28 de maio, inclui peças femininas, masculinas e infantis em cinco cores: branco, azul, rosa, verde e marrom. O algodão agroecológico utilizado é cultivado sem químicos, beneficiando mais de 160 agricultores familiares em 15 municípios do Rio Grande do Norte, através do programa Agro-Sertão do Instituto Riachuelo.
Taciana Abreu, diretora de Sustentabilidade da Riachuelo, afirmou que o lançamento representa uma nova abordagem na moda, onde sustentabilidade e inovação andam lado a lado. André Farber, CEO do Grupo Guararapes, controlador da Riachuelo, ressaltou que o algodão agroecológico, embora represente menos de 1% da produção global, gera 46% menos emissões de carbono em comparação ao algodão convencional, sendo um marco na estratégia de descarbonização da marca.
Essa iniciativa da Riachuelo não apenas promove uma moda mais consciente, mas também pode inspirar a sociedade civil a apoiar projetos que busquem a sustentabilidade e a responsabilidade social. A união em torno de causas como essa pode fazer uma diferença significativa na construção de um futuro mais ético e transparente na indústria da moda.
A OPAS promoveu seminário virtual sobre saúde universal, destacando ações do Brasil, como o programa "Agora Tem Especialistas" e investimentos em teleatendimento, visando superar barreiras de acesso à saúde.
Empresas como Microsoft, OpenAI e Anthropic investem US$ 23 milhões para capacitar 400.000 professores em inteligência artificial, criando uma Academia Nacional de Instrução em IA nos EUA. A iniciativa visa democratizar o uso da tecnologia nas escolas e aprimorar o ensino.
Ministério da Saúde implementará a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental após a aprovação do Projeto de Lei nº 1.640/2022, garantindo direitos às famílias enlutadas.
A Escola Olodum inaugura sua nova sede no Museu da História e Cultura Afro-Brasileira no Rio, oferecendo cursos gratuitos de percussão, canto e dança afro a partir de dez anos. O evento, que ocorre em 29 de maio, também marca o lançamento do livro "Pedagogia Olodum", que aborda a metodologia educativa da instituição e sua relevância na luta antirracista.
As inscrições para o programa de aceleração de talentos Somos Futuro foram prorrogadas até 31 de agosto, oferecendo mais de 230 bolsas a alunos do 9º ano de escolas públicas em vulnerabilidade. A iniciativa do Instituto Somos visa apoiar jovens em sua trajetória educacional, proporcionando acesso a escolas particulares e recursos adicionais.
O Ministério da Saúde promoveu um webinário sobre os desafios da paternidade entre homens negros, destacando a interseccionalidade entre saúde, educação e proteção social. O evento, realizado no Dia Nacional da Paternidade Responsável, visa fortalecer o debate sobre a paternidade negra e suas especificidades, abordando a resistência diante do racismo estrutural.