Ipea revela que 7,3 milhões de crianças no Brasil vivem com avós ou parentes, evidenciando a urgência de políticas públicas para apoiar essas famílias vulneráveis, como em Franca, SP, que implementou iniciativas eficazes.
Recentemente, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou dados alarmantes sobre a situação de crianças e adolescentes no Brasil. Em 2023, aproximadamente 7,3 milhões de jovens vivem com avós ou outros parentes, representando 13,9% da população de zero a 17 anos. Essa realidade é mais comum entre as camadas mais vulneráveis da sociedade, onde muitos não têm informações sobre os pais.
O estudo, que se baseia na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2023 e no Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que 81,9% dessas crianças estão sob os cuidados de avós. A pesquisa também destaca que a maioria dos responsáveis por esses lares são mulheres, totalizando 62,4%.
A pesquisadora sênior do Ipea, Enid Rocha Andrade da Silva, enfatiza a necessidade urgente de políticas públicas para apoiar essas famílias. Segundo ela, a solidariedade familiar é mais comum entre aqueles que vivem com renda per capita de até um salário mínimo, o que agrava a situação de vulnerabilidade social. A pesquisa aponta que 53,6% das crianças nessa situação são pardas ou pretas, e a maioria reside nas regiões Norte e Nordeste do país.
O acolhimento institucional é considerado uma medida extrema e deve ser evitado sempre que possível. No entanto, muitos municípios ainda carecem de programas que ofereçam suporte a essas famílias. Franca, em São Paulo, é um exemplo positivo, tendo implementado o Benefício Temporário de Transferência de Renda às Famílias de Origem, que visa prevenir a institucionalização de crianças e adolescentes.
Além desse benefício, Franca criou o Programa de Proteção Social Assistida, que oferece acompanhamento a famílias em risco de afastamento. Essas iniciativas resultaram em uma redução de 65% no número de afastamentos familiares entre 2020 e 2024, servindo como modelo para outras cidades.
Os dados do Ipea revelam uma realidade que precisa ser urgentemente abordada pelas políticas públicas. A união da sociedade civil pode fazer a diferença, oferecendo apoio a essas famílias que enfrentam desafios diários. Projetos que visem garantir os direitos de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade devem ser estimulados, pois a proteção social é fundamental para um futuro mais justo.
Taguatinga se destaca com o revitalizado Taguaparque, que, desde sua inauguração em 2018, atrai moradores em busca de lazer e qualidade de vida, com investimentos de R$ 13 milhões. O Parque Ecológico do Cortado e o Parque Saburo Onoyama também são elogiados por suas estruturas e opções de entretenimento.
A Tardezinha, evento de samba, completa dez anos em 2025 com uma turnê internacional em 26 cidades, ampliando sua atuação social e migrando para estádios, democratizando o acesso à cultura. A festa agora é um ecossistema que une entretenimento, inclusão e impacto social, com parcerias que geram cursos e arrecadações significativas.
Cristian Morales, da OPAS, enfatizou na 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador a saúde como um direito humano essencial, pedindo políticas inclusivas e participação social para fortalecer o SUS.
O MPRJ recomenda à prefeitura de Niterói ações contra o racismo nos Jogos Escolares de 2025, após incidentes anteriores. Medidas incluem leitura de mensagens educativas antes das competições.
Após denúncias de Felipe Bressanim Pereira, o Felca, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, se comprometeu a discutir projetos de proteção infantil nas redes sociais. O vídeo de Felca, que abordou a adultização de crianças, gerou grande repercussão e levou à remoção da conta do influenciador Hytalo Santos no Instagram. A proposta de segurança para crianças na internet, já aprovada no Senado, está em tramitação na Câmara.
Pessoas com deficiência, doenças graves e idosos terão prioridade no recebimento de precatórios, com previsão de R$ 1 bilhão para 16.969 credores em um ano e meio.