O Festival Mais Direitos Humanos, parte da Conferência Ethos, promoveu debates sobre desigualdade social e responsabilidade corporativa em São Paulo, com inscrição gratuita e parceria com a cozinha solidária da Ocupação 9 de Julho.

O Festival Mais Direitos Humanos, parte da Conferência Ethos, ocorreu nos dias 12 e 13 de agosto em São Paulo, com a proposta de discutir a responsabilidade das empresas na luta contra a desigualdade social. Esta edição foi marcada pela inscrição gratuita, permitindo maior acesso ao evento, e pela parceria com a cozinha solidária da Ocupação 9 de Julho, do Movimento Sem Teto do Centro de São Paulo.
O festival reuniu professores, ativistas, organizações sociais e representantes do setor público e privado para debater temas como governança corporativa, equidade, meio ambiente e justiça. O professor e pesquisador do Insper, Michael França, destacou que a desigualdade social impacta negativamente o crescimento econômico, afirmando que “quanto maior a desigualdade social de um país, menor seu crescimento econômico”.
França enfatizou a importância das políticas públicas de inclusão e distribuição de renda, mencionando que ainda existe preconceito em relação a programas como o Bolsa Família, que são essenciais para o desenvolvimento do país. Dados da OXFAM Brasil revelaram que 63% da riqueza nacional está concentrada nas mãos de apenas 1% da população, enquanto os 50% mais pobres detêm apenas 2% do patrimônio.
No debate sobre equidade de gênero, o professor Helio Santos, da Universidade Federal da Bahia, ressaltou que a pobreza no Brasil é predominantemente feminizada e racializada. Ele defendeu que as mulheres negras e indígenas devem ser reconhecidas como figuras centrais na luta contra a desigualdade, propondo uma reparação histórica.
Glaucia Marinho, diretora-executiva da Justiça Global, criticou a priorização dos lucros em detrimento da vida e chamou a atenção para a necessidade de um debate honesto sobre democracia. Ela alertou que a narrativa do fim do mundo, impulsionada pelas mudanças climáticas, não deve paralisar ações em prol de um futuro melhor.
O festival demonstrou que existem caminhos para enfrentar os desafios da desigualdade social, com exemplos de políticas corporativas que priorizam a responsabilidade social. A parceria com a cozinha solidária e a eliminação de plásticos no evento são iniciativas que mostram como as empresas podem contribuir para a transformação social. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a encontrar novas oportunidades e a construir um futuro mais justo.

Juliana Garcia dos Santos, agredida brutalmente pelo namorado em um elevador, representa a alarmante realidade da violência contra a mulher no Brasil, que atinge recordes históricos em feminicídios e tentativas.

Uma nova geração de produtores baianos investe na produção de cacau fino e chocolates artesanais, buscando qualidade e rastreabilidade, enquanto integra turismo e educação ao processo. A Bahia, que já foi líder na produção de cacau, agora se reinventa após a praga vassoura-de-bruxa, com iniciativas que valorizam a agricultura familiar e a identidade local.

Gabriel e Vinicius Repullo compartilham sua jornada de adoção de Emylly, ressaltando os desafios e a construção de uma família amorosa, destacando a importância da aceitação e visibilidade. A história reflete o amor que transcende laços biológicos e a necessidade de apoio social para casais homoafetivos.

O Ministério da Saúde promoveu um webinário sobre os desafios da paternidade entre homens negros, destacando a interseccionalidade entre saúde, educação e proteção social. O evento, realizado no Dia Nacional da Paternidade Responsável, visa fortalecer o debate sobre a paternidade negra e suas especificidades, abordando a resistência diante do racismo estrutural.

Produtores de mel orgânico no Piauí buscam apoio do governo brasileiro para enfrentar tarifas de importação de 50% impostas pelos EUA, essenciais para sua subsistência e a de 40 mil famílias.

A exploração sexual infantil no Brasil cresce alarmantemente, com o Tribunal de Justiça de São Paulo registrando um aumento de casos. O governo Lula propõe lei para proteção online após vídeo impactante de youtuber.