O São João do Maranhão, reconhecido pela Unesco, se destaca como a maior festa junina do mundo em 2025, com mais de 800 atrações e forte impacto econômico. A celebração une cultura, turismo e tradição.

O São João do Maranhão, uma das maiores festas populares do Brasil, é reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O evento, que tem o Bumba Meu Boi como sua principal atração, celebra a rica herança cultural do estado, unindo tradições indígenas, africanas e europeias. Com uma duração aproximada de sessenta dias, a festa atrai turistas e movimenta a economia local, gerando empregos e impulsionando o turismo.
Em 2025, o São João do Maranhão consolidou seu status como a maior festa junina do mundo, com mais de oitocentas atrações culturais distribuídas em mais de trinta arraiais em São Luís e no interior do estado. Este crescimento representa um aumento de 55,7% em relação ao ano anterior. As festividades incluem apresentações de Bumba Meu Boi, cacuriá, quadrilhas e tambor de crioula, refletindo a diversidade cultural maranhense.
O secretário de Cultura do Maranhão, Yuri Arruda, destacou a importância das parcerias entre o governo e os prefeitos, que garantem que cerca de 80% dos municípios recebam recursos estaduais para as festividades. Essa estratégia visa fortalecer a cultura local e garantir que as tradições sejam mantidas vivas. O Bumba Meu Boi, um auto popular dramático-musical, é um dos maiores símbolos do São João, com raízes que remontam ao século XVIII.
A estudante Nayane Azevedo, integrante do grupo Boi d'Itapari, expressou sua felicidade ao participar das celebrações, que este ano marcam uma década de apresentações. O tema “Os tambores de São Luís” inspirou a produção de indumentárias e músicas, mostrando o empenho dos jovens em manter viva a tradição. No Centro Histórico de São Luís, o ritmo do Cacuriá também atrai turistas, com dançarinas como Elizete Campos destacando a importância cultural e a energia contagiante da dança.
Em 2024, o evento gerou uma movimentação econômica de R$ 250 milhões, e para este ano, a expectativa é de que esse número seja superado. O investimento nas atrações locais aumentou para R$ 25 milhões, com um reajuste significativo nos cachês dos artistas. Aproximadamente 55 mil pessoas estão diretamente envolvidas na produção do São João, abrangendo diversas áreas como som, iluminação e segurança.
O impacto do São João se estende ao turismo, com o Aeroporto de São Luís registrando um aumento no fluxo aéreo durante os meses de junho e julho. A ocupação hoteleira na capital e nos Lençóis Maranhenses foi alta, refletindo o interesse por experiências que combinam natureza e cultura. Em um momento em que a cultura local é celebrada, iniciativas que promovem inclusão social e sustentabilidade, como o programa "Recicla, Siô", também ganham destaque, mostrando que a união da sociedade pode fortalecer ainda mais essas tradições.

O Festival Psica, em Belém (PA), se destacou em 2024 ao distribuir 1.078 ingressos gratuitos para pessoas trans e não binárias, superando outros festivais como Afropunk e Mamba Negra. Essa iniciativa reforça a inclusão cultural.

TAP cancelou voo após recusar embarque de cão de serviço, Tedy, que auxilia criança autista. A família enfrenta crise de ansiedade e busca justiça em audiência na próxima semana.
Roberta Pirolla Garcia, fundadora da Fox Custom, planeja lançar um curso em 2026 para mulheres na estética automotiva, visando aumentar a presença feminina e promover a independência financeira no setor.

O governador Ibaneis Rocha assinou a licença de instalação do Condomínio Ouro Vermelho, iniciando a regularização fundiária e prometendo segurança jurídica e investimentos em infraestrutura para os moradores. A administradora do condomínio expressou alívio e esperança com a conquista, que encerra um período de incertezas.

Neste fim de semana, o festival "Arte no subúrbio — O funk é mais que isso" acontece no Teatro Armando Gonzaga, promovendo cultura e arte gratuitas. O evento destaca o funk como expressão artística e resistência.

Cerca de 27 meninos e homens são vítimas de estupro diariamente no Brasil, mas a subnotificação é alarmante devido à cultura que minimiza essa violência. Especialistas destacam a urgência de discutir e prevenir esses abusos.