O 38º Seminário Nacional da NTU em Brasília destacou a necessidade de regulamentação e subsídios para um transporte público sustentável, com foco em iniciativas como o programa 'Vai de Graça'. Autoridades enfatizaram a importância de investimentos contínuos e colaboração entre esferas governamentais e setor privado para reverter a queda no número de passageiros.

O 38º Seminário Nacional da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) ocorreu em Brasília no dia 12 de agosto de 2025, reunindo líderes políticos e empresariais para discutir a sustentabilidade do transporte público. O evento enfatizou a necessidade de modernizar as políticas de financiamento e custeio, propondo alternativas como a separação tarifária e subsídios para garantir acesso universal e tarifas acessíveis, sem comprometer a qualidade do serviço.
A colaboração entre os níveis federal, estadual e municipal, junto ao setor privado, foi destacada como essencial para reverter a queda no número de passageiros e o desequilíbrio financeiro que afeta diversas cidades. O secretário de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal, Zeno Gonçalves, apontou a falta de regulamentação nacional como um fator que contribui para as distorções nos sistemas de transporte.
Gonçalves também mencionou que setenta e cinco por cento do custo atual do transporte no DF é financiado pelo orçamento geral, sem uma fonte específica, o que contrasta com os modelos de financiamento em saúde e educação. A vice-governadora do DF, Celina Leão, destacou o programa 'Vai de Graça', que oferece gratuidade nas passagens aos domingos e feriados, já registrando cerca de 460 mil acessos por domingo, beneficiando a economia local.
Fábio Damasceno, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Transporte e Mobilidade (Consetrans), expressou preocupação com a dependência de subsídios e a necessidade de investimentos contínuos no sistema de transporte. Ele defendeu a importância de garantir 'certezas contratuais' para que as empresas possam planejar e investir a longo prazo, enfatizando que o transporte público deve ser visto como um investimento e não apenas um gasto.
O debate entre as autoridades reforçou a ideia de que, para melhorar o transporte público, é fundamental que todos os gestores reconheçam sua importância como um investimento para a sociedade. A vice-governadora e o presidente do Consetrans concordaram que a infraestrutura e a logística são essenciais para o desenvolvimento econômico e social.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para impulsionar melhorias no transporte público. Projetos que visem a modernização e a sustentabilidade do sistema podem ser estimulados por iniciativas coletivas, promovendo um impacto positivo na mobilidade urbana e na qualidade de vida das comunidades.

O Rio de Janeiro sediará a 5ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres de 22 a 24 de agosto, reunindo 462 delegadas para discutir propostas de igualdade e justiça social. O evento contará com a presença da ministra das Mulheres, Márcia Lopes, e encerrará com a escritora Conceição Evaristo.

Quase cem servidores da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF) foram capacitados para padronizar a coleta de amostras de água, visando a prevenção de doenças. O treinamento, parte do programa Vigiágua do Ministério da Saúde, reforça a importância do monitoramento da qualidade da água e a proteção da saúde pública.

Tartarugalzinho (AP) recebe doação de equipamentos para fortalecer pesca e agricultura. A iniciativa do Ministério da Integração e da Codevasf visa impulsionar a economia local e beneficiar trabalhadores rurais.

Sérgio Avelleda, ex-secretário de Mobilidade de São Paulo, critica o uso de carros por aplicativos como alternativa ao transporte público, defendendo investimentos em modais ativos e transporte coletivo. Ele alerta sobre a degradação urbana e a necessidade de integrar ciclovias ao metrô para melhorar a mobilidade e a qualidade de vida na cidade.

Ministério Público do Rio de Janeiro move ação civil pública por superlotação nas prisões, com taxa de ocupação de 161% e menos de 10% dos detentos com acesso à educação. A situação exige ampliação urgente do sistema prisional.