O Senado aprovou a prorrogação da lei de cotas para negros em concursos públicos, elevando o percentual de 20% para 30% e incluindo indígenas e quilombolas. O projeto aguarda sanção presidencial.

O Senado aprovou, em sete de maio de dois mil e vinte e cinco, um projeto de lei que prorroga a lei de cotas para negros em concursos públicos federais. A nova proposta, que aguarda sanção presidencial, aumenta o percentual de vagas reservadas de 20% para 30% e inclui indígenas e quilombolas entre os beneficiados. A aprovação ocorreu de forma simbólica, sem contagem de votos.
A lei de cotas, que expirou em junho de dois mil e vinte e dois após dez anos de vigência, foi inicialmente aprovada em dois mil e quatorze durante o governo de Dilma Rousseff. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, havia prorrogado a lei temporariamente até que um novo projeto fosse aprovado pelo Congresso.
O relator do projeto no Senado, Humberto Costa, rejeitou uma alteração da Câmara que reduzia o prazo de reavaliação da política de cotas de dez para cinco anos. O texto mantém as diretrizes atuais, que incluem a autodeclaração dos candidatos e um procedimento de confirmação complementar, geralmente realizado por meio de bancas de heteroidentificação.
O senador Paulo Paim, autor do texto original, defende a importância da identificação complementar, afirmando que, sem ela, a política de cotas poderia ser comprometida. Ele destaca que a heteroidentificação é um critério necessário para evitar fraudes na autodeclaração.
Luiz Augusto Campos, professor de sociologia e ciência política, observa que a inclusão de comissões de heteroidentificação é uma resposta a instituições que resistem a implementá-las. Ele ressalta que, embora as comissões sejam legais, não são obrigatórias, e a diversidade de interpretações sobre raça pode levar a inconsistências na aplicação da lei.
O projeto de lei surge em um contexto de desigualdade e disparidades no serviço público brasileiro, sendo considerado uma reparação histórica. A aprovação da nova proposta pode inspirar a sociedade civil a apoiar iniciativas que promovam a inclusão e a igualdade de oportunidades, contribuindo para um futuro mais justo e igualitário.

Uma pesquisa recente revela que 90% dos brasileiros acreditam que adolescentes carecem de apoio emocional nas redes sociais, com 70% defendendo psicólogos nas escolas. O estudo destaca a urgência de um esforço conjunto para criar ambientes seguros e de acolhimento.

Fernanda Kawani Custódio, mulher trans e empreendedora, fundou a TravaTruck, uma empresa de gastronomia que emprega exclusivamente pessoas trans, promovendo inclusão e resistência social. Desde 2021, a TravaTruck cresce, mas busca mais estrutura para expandir seus serviços e impactar positivamente a sociedade.

Rebeca Alexandria compartilha a história de seu filho, que depende da imunoglobulina, um medicamento vital produzido a partir do plasma sanguíneo de doadores, ressaltando a importância da doação de sangue. A campanha Junho Vermelho destaca como esse gesto pode salvar vidas e transformar realidades.

A Aço Verde do Brasil (AVB) lançou o Instituto AVB, unificando ações sociais que já beneficiaram mais de 54 mil pessoas e formaram 1,5 mil jovens em parceria com Sesi e Senai. A iniciativa visa ampliar o impacto social nas comunidades do Maranhão e Piauí, promovendo educação, saúde, cultura, esporte e assistência social.

O programa Território Hip Hop, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, investiga como as letras de rap moldam identidades de jovens negros e periféricos, destacando a influência das mensagens sobre negritude.

Família processa o Estado brasileiro por negligência após a morte de Lidiane Vieira Frazão, que contraiu Covid-19 após dar à luz. A ação busca reparação e reconhecimento da responsabilidade estatal.