Tijuca Off Shopping e Beleza Natural devem garantir acessibilidade em 90 dias. Tribunal condena ambos e o município a indenizar consumidora em R$ 10 mil.

O Tijuca Off Shopping e o salão Beleza Natural foram condenados pela 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a realizar adaptações para garantir o acesso de uma consumidora cadeirante ao subsolo do centro comercial, situado na Zona Norte da cidade. As adequações devem ser iniciadas em até noventa dias após a notificação dos réus, sob pena de multa de R$ 10 mil. Além disso, a decisão determina que o shopping, a loja e o município do Rio, responsável pelo licenciamento do empreendimento, indenizem a consumidora em R$ 10 mil por danos morais.
A consumidora, diagnosticada com miopatia congênita nemalínica, uma doença muscular que causa mobilidade reduzida, enfrentou dificuldades para acessar o salão de beleza devido à falta de acessibilidade. Em diversas ocasiões, ela precisou ser carregada por seguranças do shopping para conseguir entrar no local. A situação expõe a necessidade urgente de adaptações em estabelecimentos comerciais para atender a todos os consumidores.
Os desembargadores ressaltaram que, apesar de o condomínio ter sido construído em mil novecentos e setenta e dois, o empreendimento não apresentou laudo técnico que comprovasse a impossibilidade de realizar obras para a instalação de rampas ou de um elevador que possibilitasse o acesso ao subsolo.
A condenação reflete um movimento crescente em direção à inclusão e à acessibilidade em espaços públicos e privados. A decisão judicial não apenas beneficia a consumidora em questão, mas também estabelece um precedente importante para outros casos semelhantes, incentivando a adaptação de locais que ainda não atendem às normas de acessibilidade.
Além das adaptações físicas, a indenização por danos morais destaca a responsabilidade dos estabelecimentos em garantir um ambiente acessível e seguro para todos os clientes. Essa situação evidencia a importância de um compromisso coletivo com a inclusão, que deve ser uma prioridade em nossa sociedade.
Nossa união pode ajudar a promover mudanças significativas em projetos que visam a acessibilidade e o respeito aos direitos das pessoas com deficiência. É fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que garantam um ambiente mais inclusivo e acolhedor para todos.

A Universidade de São Paulo (USP) lançou o Portal de Livros Abertos, disponibilizando mais de 1.100 livros digitais gratuitos para todos. A iniciativa visa democratizar o acesso ao conhecimento e fortalecer a memória científica da instituição.

Curso gratuito sobre fundamentos da IA da plataforma Eu Capacito, com certificação IBM, visa capacitar trabalhadores. Inscrições até 28 de abril; aulas começam em 5 de maio.

Estudantes brasileiros veem a graduação como chave para o futuro, com 85% acreditando em benefícios concretos e 71% considerando o estágio essencial para a empregabilidade. A pesquisa do Instituto Locomotiva destaca a urgência de conectar educação e mercado de trabalho.

As inscrições para o Programa Universidade para Todos (Prouni) encerram-se em 4 de julho de 2025, com mais de 211 mil bolsas disponíveis para estudantes de baixa renda que fizeram o Enem. O programa visa ampliar o acesso ao ensino superior.

Apenas 15% das ruas brasileiras têm rampas de acesso, dificultando a mobilidade. Dados do Censo de 2022 revelam que 18% da população urbana vive em vias sem obstáculos, evidenciando a falta de acessibilidade. Apesar das leis que garantem rampas em edificações, a realidade é alarmante, com menos de 50% dos hospitais e um terço das escolas acessíveis.

O Ministério da Educação estabeleceu novas regras para cursos de Saúde, Engenharia e Agricultura, exigindo maior carga horária presencial e restringindo o EAD em áreas específicas. A mudança visa garantir a qualidade do ensino.