Apenas 15% das ruas brasileiras têm rampas de acesso, dificultando a mobilidade. Dados do Censo de 2022 revelam que 18% da população urbana vive em vias sem obstáculos, evidenciando a falta de acessibilidade. Apesar das leis que garantem rampas em edificações, a realidade é alarmante, com menos de 50% dos hospitais e um terço das escolas acessíveis.
Dados do Censo de 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que apenas 15% das ruas brasileiras possuem rampas de acesso. Além disso, apenas 18% da população urbana vive em vias sem obstáculos, o que representa um desafio significativo para a mobilidade de pessoas com deficiência ou dificuldades de locomoção. Essa situação é alarmante, considerando que a acessibilidade é garantida por leis desde o ano 2000.
Embora a porcentagem de pessoas que residem em ruas com calçadas seja alta, com 84%, a realidade é que a maioria enfrenta barreiras que dificultam sua circulação. Obstáculos como vegetação, equipamentos urbanos, calçadas quebradas e entradas de estacionamento irregulares são comuns, tornando o deslocamento um desafio diário. Em um terço dos municípios brasileiros, apenas 5% da população vive em ruas com rampas de acesso.
As capitais regionais apresentam as melhores condições, com 20% de vias acessíveis, seguidas pelas metrópoles, com 15,8%, e centros locais, com 10%. Mesmo nas cidades paranaenses com maior acessibilidade, como Maringá, Toledo e Cascavel, as porcentagens de ruas com rampas são de apenas 65%, 61% e 59%, respectivamente. O geógrafo Jaison Cervi, do IBGE, destaca que a ausência de rampas e a presença de calçadas com obstáculos são duas dificuldades que precisam ser enfrentadas.
Além das ruas, a acessibilidade em instituições de saúde e educação também é preocupante. Menos da metade dos hospitais e postos de saúde no Brasil (47,2%) possuem rampas de acesso, e apenas 31,8% das escolas estão adaptadas para cadeiras de rodas. Nos estabelecimentos comerciais e de serviços, essa porcentagem é ainda menor, com apenas 25% oferecendo acessibilidade adequada.
A legislação brasileira, incluindo a Lei de Acessibilidade de 2000 e o Estatuto da Pessoa com Deficiência de 2015, estabelece a obrigatoriedade de rampas em edifícios públicos e privados. Apesar disso, a realidade mostra que a implementação dessas normas ainda é insuficiente. A falta de acessibilidade em locais essenciais, como hospitais, é um reflexo da necessidade urgente de ação por parte dos gestores públicos.
Esses dados evidenciam a importância de um esforço coletivo para promover a acessibilidade em todo o Brasil. A união da sociedade civil pode ser fundamental para melhorar a situação das pessoas com deficiência, garantindo que todos tenham o direito de se locomover com dignidade e segurança. Projetos que visem a criação de ambientes mais acessíveis devem ser estimulados e apoiados pela comunidade.
A Kultivi disponibiliza mais de 80 cursos gratuitos de idiomas, como inglês, espanhol, alemão, francês e Libras, com flexibilidade e certificados de conclusão. Essa iniciativa visa democratizar o aprendizado de línguas.
Instituto Unidown promove curso de alfabetização para jovens com síndrome de Down, visando melhorar a empregabilidade. O curso, iniciado em março, utiliza o jornal Joca e dinâmicas práticas para desenvolver habilidades de leitura e escrita. Vinícius de Miranda, um dos alunos, destaca a evolução no aprendizado e a meta de conseguir um emprego. A iniciativa surge em resposta à baixa taxa de alfabetização entre jovens com a síndrome, onde apenas 8,7% estão totalmente alfabetizados. O curso inclui atividades como rodas de notícias e simulações de entrevistas, buscando preparar os alunos para o mercado de trabalho.
A FAPESP lançou a chamada "Futuros Cientistas – Prof. Sérgio Muniz Oliva Filho", oferecendo até 400 Bolsas de Iniciação Científica para alunos de ações afirmativas, visando reduzir a evasão no ensino superior. A iniciativa homenageia o professor Sérgio Muniz Oliva Filho e busca ampliar a permanência estudantil em áreas de exatas. As propostas podem ser submetidas até julho e agosto de 2025, com resultados divulgados em setembro e dezembro do mesmo ano.
A OMS atualiza diretrizes para prevenir gravidez na adolescência, focando em educação e proibição do casamento infantil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que complicações na gestação são a principal causa de morte entre jovens de 15 a 19 anos, especialmente em países de baixa renda. Com mais de 21 milhões de adolescentes grávidas anualmente, a OMS recomenda ações globais para garantir educação e acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva, além de leis que proíbam o casamento antes dos 18 anos. A atualização das diretrizes visa combater desigualdades de gênero e promover um futuro mais seguro para meninas e mulheres jovens.
A inclusão digital dos idosos no Distrito Federal enfrenta desafios, com um aumento de 400% em golpes digitais. Iniciativas de cursos de informática visam melhorar a segurança e a qualidade de vida dessa população.
GDF intensifica programa Cidadania nas Escolas para combater bullying, beneficiando mais de 2,5 mil pessoas com 45 atividades em 2024, promovendo a cultura da paz nas escolas.