O Brasil enfrenta desafios na criatividade educacional, com baixos índices no Pisa. Especialistas defendem que a liberdade de brincar e abordagens inovadoras nas escolas são essenciais para reverter esse quadro.

O Brasil enfrenta desafios significativos em criatividade, conforme revelado pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), que posiciona o país entre os quinze piores em avaliação de criatividade, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Apesar de sua rica cultura e espírito empreendedor, o Brasil está atrás de nações como Cingapura, Coreia do Sul, Canadá e Austrália, refletindo uma necessidade urgente de investimento em educação de qualidade.
A neurocientista Claudia Feitosa-Santana destaca que a criatividade pode ser fomentada por meio de abordagens inovadoras nas escolas, como mudanças em rotinas diárias e métodos de ensino que incentivem a exploração. Ela explica que o cérebro humano é naturalmente criativo, mas para que essa criatividade se manifeste de forma inovadora, é essencial um ambiente que promova o aprendizado e a experimentação.
O brincar livre é uma das formas mais eficazes de estimular a criatividade nas crianças, conforme aponta a escritora Gabriela Romeu. Ela argumenta que o quintal, seja físico ou simbólico, serve como um laboratório onde as crianças podem explorar e criar. No entanto, à medida que crescem, as crianças enfrentam um ambiente escolar que muitas vezes limita essa liberdade, priorizando a preparação para exames como o vestibular e o Enem.
Fabio Campos, pesquisador associado da Universidade de Columbia, observa que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) pode restringir a criatividade ao engessar o currículo. Para reverter essa situação, ele sugere que as escolas adotem desafios reais e projetos abertos que incentivem a curiosidade e a colaboração entre os alunos, integrando a criatividade em todas as disciplinas.
Gênesis, poeta e slammer do Slam das Minas RJ, compartilha sua experiência de como a criatividade a ajudou a superar adversidades. Ela enfatiza a importância de criar um ambiente onde o medo do erro não impeça a expressão criativa. Gênesis acredita que a educação deve ser um espaço onde a imaginação e a liberdade de criar sejam valorizadas, independentemente das condições socioeconômicas.
Essas reflexões sobre a criatividade nas escolas brasileiras revelam a necessidade de um movimento coletivo para transformar a educação. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a criatividade e a liberdade de expressão nas escolas, garantindo que as futuras gerações tenham as ferramentas necessárias para inovar e enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.

O Governo federal publicou um decreto que determina que cinco cursos, como Direito e Medicina, devem ser presenciais, além de novas regras para EAD e semipresenciais. Instituições têm até dois anos para se adaptar.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que 21,3% das pessoas com deficiência no Brasil são analfabetas, com taxas alarmantes no Nordeste. A análise destaca a necessidade urgente de políticas públicas interseccionais.

Inscrições abertas para 120 vagas em cursos gratuitos do Projeto Labinclui. Oportunidade de qualificação profissional para pessoas com deficiência no Distrito Federal.

As inscrições para o Programa Universidade para Todos (Prouni) começam em 30 de junho e vão até 4 de julho, oferecendo bolsas de estudo para estudantes de baixa renda. Os candidatos devem ter feito o Enem e atender a critérios de renda. A lista de espera será aberta em agosto.

Crianças superdotadas, antes vistas como promessas, enfrentam desafios significativos, com 88% não alcançando sucesso profissional e maior risco de problemas de saúde mental, como depressão. A psicóloga Denise Arantes-Brero destaca a importância de apoio e compreensão para essas mentes brilhantes.

Cinco plataformas brasileiras oferecem cursos gratuitos e certificados, promovendo a democratização da educação e a qualificação profissional em diversas áreas. Essa iniciativa, impulsionada pela digitalização, amplia o acesso ao conhecimento.