Crianças superdotadas, antes vistas como promessas, enfrentam desafios significativos, com 88% não alcançando sucesso profissional e maior risco de problemas de saúde mental, como depressão. A psicóloga Denise Arantes-Brero destaca a importância de apoio e compreensão para essas mentes brilhantes.

Historicamente, crianças superdotadas foram celebradas como talentos excepcionais, com um QI elevado associado a sucesso acadêmico e profissional. No entanto, pesquisas recentes revelam uma realidade diferente: cerca de 88% dos superdotados não alcançam sucesso profissional e enfrentam riscos elevados de problemas de saúde mental, como depressão. Essa nova perspectiva desafia a visão tradicional sobre as habilidades dessas crianças.
A descoberta de uma criança superdotada é frequentemente retratada como um troféu em filmes, séries e livros. No entanto, a realidade é que, embora um QI alto seja admirado, ele pode trazer desafios significativos. Um estudo americano que acompanhou 1.521 crianças superdotadas desde a década de 1920 mostrou que, após trinta anos, dois terços haviam se formado na faculdade, um número muito superior à média da população.
Contudo, dados mais recentes indicam que apenas 12% dos superdotados conseguiram alcançar sucesso profissional aos 50 anos. Isso significa que 88% não atingiram esse marco. Além disso, um estudo publicado em 2025 no periódico Archives of Neuropsychiatry destaca que esses indivíduos têm maior probabilidade de desenvolver problemas de saúde mental, como depressão.
O superdotado pode sentir o peso de estar à frente de sua idade, acumulando dilemas e reflexões que não correspondem à sua maturidade. Um exemplo é o humorista Whindersson Nunes, cuja internação por dependência de álcool revelou suas altas habilidades. A falta de suporte adequado pode contribuir para o desarranjo emocional desses indivíduos.
Especialistas, como a psicóloga Denise Arantes-Brero, enfatizam a importância de um ambiente que estimule e oriente as crianças superdotadas. A empresária Priscila Manni Gomide, por exemplo, percebeu o desconforto da filha na escola e buscou ajuda, resultando na criação da plataforma Gifted Brasil, que conecta famílias a profissionais especializados.
É fundamental que a sociedade compreenda e apoie as necessidades das crianças superdotadas, evitando a pressão e o tédio que podem surgir de suas habilidades. A união em torno desse tema pode fazer a diferença na vida de muitos, proporcionando o suporte necessário para que esses jovens desenvolvam seu potencial de forma saudável e equilibrada.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie oferece quinze cursos online gratuitos, com carga horária de quatro a oito horas e certificado digital, visando capacitar profissionais em diversas áreas. Os interessados podem se inscrever sem limite e avançar conforme sua disponibilidade, promovendo aprendizado acessível e fortalecimento do currículo.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) abre inscrições até 8 de setembro para a chamada Aliança Educacional, que financiará até R$ 2 milhões em projetos inovadores na educação. Startups de base tecnológica podem se inscrever para desenvolver soluções que melhorem a formação profissional, com foco em tecnologias educacionais. Até oito projetos serão selecionados, cada um recebendo até R$ 250 mil, com a condição de serem aplicados em escolas do Senai.

O Ministério da Educação estabeleceu novas regras para cursos de Saúde, Engenharia e Agricultura, exigindo maior carga horária presencial e restringindo o EAD em áreas específicas. A mudança visa garantir a qualidade do ensino.

Lula criticou Jair Bolsonaro por não comparecer à sua posse, afirmando que ele "fugiu como um rato". O presidente anunciou R$ 1,17 bilhão em investimentos em educação para comunidades indígenas e quilombolas.

Trinta por cento dos adultos brasileiros são analfabetos funcionais, mesmo com aumento na escolaridade. Dados do Inaf revelam estagnação preocupante, similar à observada em países da OCDE.

Neste sábado (20), a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) promoveu cursos de Letramento Racial e Protocolo Por Todas Elas, capacitando colaboradores de eventos em Brasília. A ação, parte das comemorações pelos 65 anos da cidade, visa criar um ambiente mais inclusivo e seguro, abordando questões de racismo e violência contra a mulher. Gisele Silva, participante do curso, ressaltou a importância do aprendizado para identificar e denunciar práticas discriminatórias. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, enfatizou o compromisso do governo com os direitos humanos e a igualdade.