Estudo revela que a má qualidade do sono está ligada à diminuição da reserva ovariana em mulheres, impactando a fertilidade. Pesquisadores alertam para a importância do sono na saúde reprodutiva feminina.

A qualidade do sono é um aspecto frequentemente esquecido na discussão sobre saúde reprodutiva feminina. Um estudo recente, publicado na revista Fertility and Sterility, revelou que a má qualidade do sono pode estar relacionada à diminuição da reserva ovariana, um indicador crucial da fertilidade. A pesquisa, que envolveu mil e setenta mulheres, destacou uma conexão significativa entre distúrbios do sono e alterações hormonais que impactam a função ovariana.
As participantes, com idades entre vinte e quarenta anos, responderam ao questionário Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), que avalia diversos aspectos do sono, como duração e distúrbios. Além disso, foram submetidas a ultrassonografias transvaginais para medir a contagem de folículos antrais (CFA) e realizaram exames hormonais para verificar os níveis de hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio anti-mülleriano (AMH). Os resultados mostraram que a má qualidade do sono está associada a alterações nos níveis hormonais e na quantidade de folículos, indicando uma reserva ovariana reduzida.
A reserva ovariana refere-se ao número de óvulos disponíveis nos ovários de uma mulher em um determinado momento. Esse estoque é estabelecido ainda no útero materno, e as mulheres nascem com a quantidade total de óvulos que terão ao longo da vida. Com o passar do tempo, essa reserva diminui naturalmente até a menopausa. Embora a qualidade dos óvulos esteja mais relacionada à idade da mulher, uma baixa quantidade pode dificultar tratamentos de fertilidade, como a fertilização in vitro.
O sono desempenha um papel vital na regulação do eixo hipotálamo-hipófise-ovário, que controla a produção de hormônios reprodutivos. A privação de sono e distúrbios do sono podem comprometer a liberação de FSH e LH, hormônios essenciais para o desenvolvimento dos folículos e a ovulação. Além disso, a falta de sono pode elevar os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, que está associado a inflamações crônicas que prejudicam a função ovariana. Esses desequilíbrios podem impactar a fertilidade, mesmo em mulheres jovens com índice de massa corporal adequado.
Ter uma baixa reserva ovariana não implica infertilidade imediata. Mulheres com esse diagnóstico ainda podem engravidar naturalmente, desde que estejam ovulando. Contudo, isso pode indicar uma resposta reduzida em tratamentos de reprodução assistida. É fundamental que essas mulheres consultem um especialista para avaliar o momento ideal para tentar a gravidez e, se necessário, considerar o congelamento de óvulos.
Melhorar a qualidade do sono é uma estratégia importante não apenas para a saúde geral, mas também para a preservação da função reprodutiva ao longo da vida. Iniciativas que promovam a conscientização sobre a importância do sono podem fazer a diferença na vida de muitas mulheres. Nossa união pode ser fundamental para apoiar projetos que visem melhorar a saúde e o bem-estar das mulheres, especialmente em questões tão delicadas como a fertilidade.

A vacinação contra a gripe em São Paulo foi ampliada para toda a população acima de seis meses, com início em 20 de março de 2025, e agora faz parte do Calendário Básico de Vacinação. A Secretaria de Estado da Saúde destaca a importância da imunização, especialmente para grupos prioritários, como idosos e gestantes, que são mais vulneráveis a formas graves da doença. A cobertura vacinal até 15 de março era de 24,41%. A vacina leva até duas semanas para fazer efeito, sendo recomendada a vacinação antes da circulação do vírus.

Com a chegada do outono, o Brasil observa um aumento nas infecções respiratórias, incluindo gripes, resfriados e Covid-19. Estudos mostram que sprays nasais podem reduzir a duração do resfriado em até três dias, enquanto o antiviral Paxlovid é recomendado para grupos de risco com Covid-19, disponível pelo SUS.

A vacinação contra a gripe em São Paulo apresenta adesão alarmantemente baixa entre grupos prioritários, com apenas 34,88% vacinados. O governo ampliou a vacinação para todos acima de seis meses e a vacina será parte do Calendário Básico em 2025.

Consumo de bebidas açucaradas duplica risco de câncer de intestino em jovens. Pesquisa revela aumento alarmante de casos no Brasil, especialmente entre menores de 50 anos. O câncer colorretal, que afeta a parte inferior do sistema digestivo, está em ascensão, com a má alimentação e o consumo excessivo de açúcar como fatores críticos. Um estudo de mais de duas décadas, envolvendo cerca de 100 mil enfermeiros, mostra que ingerir duas ou mais bebidas açucaradas diariamente pode aumentar o risco da doença em até 40%. Especialistas alertam para a necessidade de medidas regulatórias para coibir o consumo excessivo, especialmente entre crianças.

O Ministério da Saúde está incorporando a vacina contra herpes-zóster ao SUS, com conclusão prevista para o próximo ano, após demanda da deputada Adriana Accorsi. A vacina, atualmente cara, poderá ser acessível a todos.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a ampliação do orçamento do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) de R$ 100 milhões para R$ 130 milhões, visando melhorar a testagem neonatal. Aumento de R$ 30 milhões inclui construção de laboratórios regionais e parceria com os Correios para acelerar diagnósticos, reduzindo o tempo de entrega para até cinco dias.