O STJ analisa pedido da Defensoria Pública de São Paulo para reduzir pena de presa que amamenta na penitenciária. O relator já votou a favor, considerando o cuidado materno como trabalho.
A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) está analisando um pedido da Defensoria Pública do Estado de São Paulo para reduzir a pena de uma mulher que cuidou de seu filho na ala de amamentação da Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu. O julgamento, que ocorre nesta terça-feira, 5 de agosto, pode estabelecer um importante precedente sobre a consideração do cuidado materno na prisão como uma forma de trabalho, o que poderia resultar em diminuição da pena.
A defesa argumenta que a amamentação e o cuidado com os filhos devem ser reconhecidos como parte da economia do cuidado, uma atividade que, segundo eles, merece ser contabilizada para fins de remição de pena. A proposta é que a presa ganhe um dia de remição para cada três dias dedicados ao cuidado do filho.
A Defensoria sustenta que essa atividade não é apenas exaustiva, mas também possui valor social e jurídico. Os advogados citam o artigo 126 da Lei de Execução Penal, que aborda a remição de pena por trabalho ou estudo, argumentando que o cuidado materno deve ser visto como uma contribuição para a ressocialização da presa.
O relator do caso, ministro Sebastião Reis Júnior, já se manifestou favoravelmente à concessão do habeas corpus, reconhecendo o direito da mulher. O julgamento será retomado com o voto do ministro Joel Ilan Paciornik, que pediu vista do processo.
Esse caso é significativo, pois pode impactar a forma como o sistema prisional brasileiro reconhece e valoriza o papel das mães encarceradas. A decisão do STJ poderá influenciar futuras interpretações da lei e a aplicação de direitos das mulheres na prisão.
Nossa união pode ajudar a promover mudanças significativas para as mães encarceradas e seus filhos. Projetos que visam apoiar essas mulheres e suas famílias são essenciais para garantir que seus direitos sejam respeitados e que possam ter uma chance de reintegração social.
A Caixa Econômica Federal lança linha de crédito de até R$ 4.500 pelo aplicativo Caixa Tem, visando inclusão financeira de negativados. Processo digital elimina taxas e facilita acesso ao crédito.
Durante a cúpula do Brics no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a OTAN e a AIEA, propondo um novo modelo de desenvolvimento e anunciando a Parceria pela Eliminação de Doenças Socialmente Determinadas. Lula destacou que desigualdades sociais impactam a saúde e defendeu investimentos em infraestrutura e educação para combater doenças.
A terceira edição da campanha Páscoa Solidária, promovida pelo GDF, distribuiu 450 cestas básicas e kits de chocolate para crianças em Ceilândia, promovendo alegria e solidariedade.
O Núcleo de Pesquisa Pescado para Saúde, criado em outubro de 2022 com apoio da FAPESP, revela que o consumo de pescado em São Paulo é baixo, destacando a tilápia como a preferida. O centro investiga formas de enriquecer o valor nutricional do pescado e busca genes que aumentem o ômega-3 na tilápia, visando melhorar a saúde e diversificar a alimentação.
A governadora em exercício Celina Leão anunciou um novo fluxograma do programa Acolhe DF, visando acolhimento e reinserção social de pessoas em situação de rua, abordando também o tráfico de drogas. Celina enfatizou a importância de um atendimento humanizado e a busca ativa por essas pessoas, destacando que a internação deve ser voluntária. O programa inclui tratamento de dependência química e capacitação para o mercado de trabalho.
Em resposta à falta de transparência do governo sobre a Covid-19, um consórcio de veículos de imprensa foi criado em junho de 2020 para garantir dados confiáveis à população. A união histórica de jornalistas assegurou a divulgação precisa de informações vitais durante a pandemia.