O Sistema Único de Saúde (SUS) é vital para mais de 200 milhões de brasileiros, especialmente em regiões vulneráveis, enfrentando desafios como financiamento e gestão. O SUS, com sua capilaridade e serviços abrangentes, é a única opção de saúde para muitos, destacando-se na pandemia e na atenção aos povos indígenas.
Recentemente, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem enfrentado críticas, mas dados recentes ressaltam sua importância vital para a população brasileira. O SUS atende mais de 200 milhões de pessoas, sendo a única opção de saúde para 84% da população, conforme informações do Ministério da Saúde. Em estados como Roraima e Acre, essa dependência ultrapassa os 90%, evidenciando a relevância do sistema em regiões vulneráveis.
O infectologista Gerson Salvador destaca que, mesmo com menos da metade do orçamento destinado à saúde no Brasil, o SUS garante políticas essenciais, como vigilância, imunização, medicamentos de alto custo e tratamentos complexos. O sistema organiza seu atendimento em três níveis: primário, secundário e terciário, assegurando cuidado integral à população.
Entretanto, o SUS enfrenta desafios significativos, incluindo financiamento insuficiente, má distribuição de profissionais e diversidade de modelos de gestão. Salvador aponta que a concentração de médicos nas regiões mais ricas e a falta de estrutura adequada para a formação de novos profissionais são problemas críticos. Além disso, a fragmentação administrativa dificulta a gestão eficiente do sistema.
O programa Mais Médicos, que contava com quase 25 mil médicos em atividade até junho de 2024, busca mitigar a escassez de profissionais. A meta é alcançar 28 mil até o final de 2025. O SUS é a única alternativa de cuidado em áreas remotas, como comunidades ribeirinhas e zonas rurais, onde a atenção primária se expandiu, mesmo que com equipes incompletas.
O SUS também desempenha um papel crucial na saúde dos povos indígenas, atendendo cerca de 762 mil indígenas aldeados por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Entre 2019 e 2022, foram registrados mais de 53,7 milhões de atendimentos a essa população, evidenciando a capilaridade do SUS na promoção da equidade em saúde.
A Estratégia Saúde da Família, implementada nos anos 1990, é um dos maiores acertos do SUS, focando na promoção da saúde e prevenção de doenças. Durante a pandemia de COVID-19, o SUS demonstrou sua força ao aplicar vacinas de forma rápida e eficaz, apesar dos desafios enfrentados. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que garantam a continuidade e a melhoria dos serviços de saúde para todos.
Gilberto Gil encerrará o Encontro Futuro Vivo em São Paulo, no dia 26 de agosto, promovendo um diálogo sobre ciência, cultura e temas urgentes como mudanças climáticas e saúde mental. O evento contará com especialistas renomados e será transmitido ao vivo para todo o Brasil.
A Câmara dos Deputados acelerou a tramitação do PL nº 2.628, que visa proteger crianças e adolescentes no ambiente digital, após denúncias de adultização infantil por um youtuber. O projeto, apoiado por diversas organizações, enfrenta críticas de parlamentares que temem censura.
Após uma busca frustrante por um vestido de noiva, a autora, mulher midsize, encontrou um modelo desenhado especialmente para seu corpo, superando experiências constrangedoras em ateliês. A realidade da moda nupcial ainda exclui muitos corpos, evidenciando a necessidade de inclusão no mercado.
O Quilombo São José da Serra, em Valença, participa da exposição "Bonecas que contam histórias" no Catete, celebrando uma década de titularidade e promovendo sua cultura por meio de artesanato. Luciene Valença, artesã e secretária da associação, destaca a importância da visibilidade e a conexão com a história de resistência do quilombo, que existe há mais de 150 anos.
Em 2023, 47,3% dos municípios brasileiros apresentaram desenvolvimento socioeconômico baixo ou crítico, afetando 57 milhões de pessoas, segundo o IFDM da Firjan. A desigualdade regional persiste, especialmente no Norte e Nordeste.
Estão abertas inscrições para iniciativas que fortalecem o terceiro setor e valorizam a produção científica feminina no Rio de Janeiro, com prêmios e apoio a coletivos periféricos. Oportunidades incluem qualificação de Organizações Sociais, o Prêmio Elisa Frota Pessoa e o Edital de Convênios da Fundação Abrinq, visando impulsionar ações em áreas vulneráveis.