Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos identifica 16 vítimas da ditadura enterradas em vala clandestina no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, no Rio. Exumações e tecnologia genética visam trazer justiça.
Cerca de duas mil e cem pessoas foram enterradas como indigentes no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, na zona norte do Rio de Janeiro, durante a ditadura militar, na década de 1970. Um trabalho de exumação realizado na década de 1990 revelou que entre esses corpos estavam 14 militantes políticos. Em 2014, a documentação identificou mais duas vítimas, totalizando 16. Esses indivíduos foram enterrados em uma vala clandestina após serem sepultados em covas rasas, sem identificação adequada.
A Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos está atualmente investigando as ossadas dessas 16 vítimas. Peritos foram levados ao memorial do cemitério, onde as ossadas estão preservadas desde 2011. O objetivo é utilizar tecnologia genética para identificar individualmente os corpos, buscando trazer um pouco de dignidade e reconhecimento a essas vidas perdidas.
Entre as vítimas estão Almir Custódio de Lima, um militante do PCBR que foi enterrado como indigente em 31 de dezembro de 1973, e Getúlio D'Oliveira Cabral, que foi assassinado aos 30 anos e enterrado em 6 de fevereiro de 1973. Outros, como José Bartolomeu Rodrigues de Souza e José Gomes Teixeira, também tiveram suas vidas ceifadas em circunstâncias trágicas e foram sepultados sem identificação.
Além deles, nomes como Lourdes Maria Wanderley Pontes e Luiz Ghilardini também fazem parte dessa lista de militantes que foram vítimas da repressão. Todos foram enterrados como indigentes e, posteriormente, seus restos mortais foram transferidos para ossários gerais e, finalmente, para valas clandestinas entre 1980 e 1981.
A identificação dessas vítimas é um passo importante para a memória histórica do Brasil e para a reparação dos danos causados pela ditadura. A busca por justiça e reconhecimento é fundamental para que a sociedade não esqueça os horrores do passado e para que tais atrocidades não se repitam.
Iniciativas que visam resgatar a memória e dignidade dessas vítimas são essenciais. A sociedade civil pode se mobilizar para apoiar projetos que promovam a justiça e a memória histórica, ajudando a garantir que os direitos humanos sejam respeitados e que as vozes dos que sofreram sejam ouvidas.
Estão abertas as inscrições para a "Academia LED – Jornalismo Globo", que busca estudantes para desenvolver pautas sobre emergência climática até 30 de abril de 2025. A iniciativa, parte do Movimento LED, oferece mentorias e publicação garantida.
O Brasil alcançou em 2024 a menor taxa de mortalidade infantil em três anos, com 35.450 óbitos, uma queda de 8,02% em relação a 2022. Especialistas destacam a necessidade de ações contínuas para prevenir mortes evitáveis.
A 3ª turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou o registro civil de uma pessoa com gênero neutro, estabelecendo um importante precedente legal no Brasil. A decisão unânime reconhece a autoidentificação e reforça os direitos de pessoas não binárias, promovendo segurança e saúde mental.
O Atlas da Violência 2025 aponta um aumento de mais de 50% nos casos de violência contra crianças de 0 a 4 anos, evidenciando a falha das políticas públicas e a urgência de ações intersetoriais. Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, destaca a necessidade de uma abordagem coletiva para proteger as crianças e critica a ineficácia das políticas atuais.
A exposição "Tromba d’Água" no Museu do Amanhã, de 17 de julho a 4 de novembro, reunirá obras de 15 artistas mulheres latino-americanas, com entrada gratuita, destacando a força da coletividade e suas histórias.
O Hospital do Andaraí, na Zona Norte do Rio, realizou captação de órgãos, beneficiando seis pacientes em fila de transplantes. A ação reflete a revitalização do hospital e seu compromisso com a saúde da comunidade.